segunda-feira, 1 de junho de 2009

No limiar do desespero sentei na pedra e chorei

Mar agitado
Noite chuvosa
Manhã de sol
O Domingo começa
Muito trabalho
Pensamentos distintos
Crises
Esperando respostas
Aflições e ansiedade
Conversas
Lágrimas
Abstenho da fala
Alguma coisa acontece dentro de mim
O livre arbítrio permite fazer escolhas
Tenho que ser forte
Estar bem
Preciso passar boas energias
Escolho ficar com você
Desculpe a minha insistência esses momentos merecemos estar na solidão e tem que ser respeitado
Captei
Proposta aceita com a tranquilidade do respeito mútuo
Vou para casa pensando em você e pedindo, no caminho, aos anjos que abençoassem seu sono
Concentro-me no bombear do seu coração
Posso sentir-lo
Durmo com uma insurpotável angustia no peito
Acordo cedo e vou correr, estravazar, transpirar
Respirar
Volto
Não resisto!
Acordo um anjo que caiu do céu, meu filho
Sorrisos, brincadeiras, muito carinho e dengo
Seu olhar infantil me acalma
Anjos são assim
Saio do quarto, ando até a varanda e olho para cima procurando alguem a quem eu possa chamar para socorrer corações aflitos
Não encontro, não vejo e não sinto ninguem por perto
Agradeço aos deuses pelos maravilhosos pais que escolhi
Entre erros e acertos durante a minha busca interminável por respostas e acreditando que tudo que eu procurava acharia na minha liberdade de vôo, estava errada! Encontrei e continuo a aprender com a vida que eles, meus pais, são as respostas das minhas indagações adolescentes, da minha descrença adulta e meu porto seguro neste momento.
Coisas inexplicáveis, inacreditáveis acontecem no meio de uma noite, em um começo de semana, nas horas mais inesperadas
E tudo começou assim
Nos merecemos apesar de toda turbelência que estamos presos
Segure-se!
O pouso de emergência poderá estar perto
Se não tiver pularemos de para-quedas
Juntos
Cuidando um do outro

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