segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Nadando contra maré

A mulher na política brasileira
As mulheres que se envolvem na política têm pouco tempo para dedicar-se a construir família e cuidar da vida pessoal.


Faculdade, pós-graduação, especialização, doutorado, promoção no trabalho, carreira profissional. A cada dia tudo isso ocorre cada vez mais rápido e se galgam um bom desempenho e destaque profissional. Casamento, família e filhos são colocados em segundo ou terceiro planos todos os dias.
Na busca por um mundo melhor, tanto no âmbito prático quanto ideológico , elas sacrificaram seus projetos pessoais para elaborarem melhores meios de vida para a sociedade. Isso muitas vezes nem é bem interpretado, pois desde o início é muito difícil adentrar em um sistema machista, como por exemplo, o parlamento, onde sua grande maioria de componentes são homens. Mais do que competência neste ambiente uma mulher precisa ter muito sangre-frio, garra e poder de persuasão tanto para convencer ao maior número de pessoas possível que possui “ bons requisitos” para tal cargo. Espera um momento! Mas do que eu estou falando?! O que seriam bons requisitos de uma mulher para a sociedade? O que é que uma mulher tem que ser, fazer, falar, para ser aceita?Esse tipo ideal seria uma Amélia com diplomas na parede da cozinha? Um alta executiva com um berço na sua sala? Ou uma revolucionária que sai do palanque na metade de um discurso carismático para milhares de pessoas por que tem que buscar as crianças na escola? Ou talvez o melhor mesmo seria uma loira , “ gostosona”, com altíssimo nível intelectual, cuidando dos interesses daqueles que têm maior poder político, como muitos já fazem.
Como se não bastasse, diante de uma sociedade patriarcal, precisam dedicar-se duas, três vezes mais para obter o mesmo status que os homens possuem. Quando envolvidas no âmbito político, ainda têm de lidar com esteriótipos, discriminação e pré-julgamentos quanto a capacidade e utilidade da mulher “ fora da cozinha”. Mas todos nós sabemos que não é só na política que se encontra dúvidas quanto ao potencial feminino. Somos tratadas distintamente dos homens desde o Império Romano, quando não eramos inclusas do número populacional. Mas nem tudo são espinhos na nossa história, houve também momentos em que eramos adoradas como anjos , seres puros, quase superiores. Aaah... que saudade do século XIX e o romantismo.....
Será que hoje teriamos mais tempo para nós mesmas se ao invés de sutiens tivésemos queimado as agendas? Baseado em que somos o sexo frágil? Será que a dor de um parto é tão insignificante assim?
Hoje somos atletas profissionais , o esporte? Superar!
Temos que ser cultas, bem sucedidas, lindas, magras, mães, sexy, frágeis, amantes, donas de casa, fortes, românticas, modernas, ufa! Enfim, inesgotáveis.
È claro que graças a mulheres como Cleópatra,Margareth Tatcher, Ingrid Bitencour, muita coisa mudou, mas nota-se no dia-a-dia que ao caminho até a igualdade de direitos, respeito e as longas tranças de Rapunzel tem muito em comum.

Desenvolvido por Liliana Soares

domingo, 16 de novembro de 2008

Suas palavras fazem sentido

Olhos que pedem carinho sem precisar emitir qualquer som, sorriso que ilumina qualquer lugar que esteja escuro, mãos que no mesmo momento traz segurança toca uma melodia amorosa que incendeia um coração magoado e regenera a alegria escondida em um semblante de melancolia.
Caminhos que um dia se encontraram por uma força sem explicação e que nesse momento compartilham carinho, respeito e pensamentos, construindo bons momentos sem qualquer cobrança, somente sentimento puro e digno.
Forças ocultas despertam o medo de seguir em frente e se entregar, medos são como obstáculos decisivos dentro de uma escolha...e aí? você não pode decidir por mim, na minha frente existe duas pílulas...a azul e a vermelha, qual escolher? o que o coração diz a razão contesta e meus pensamentos saem vagando sem rumo, porque deixar que isso aconteça?.
Vencidos alguns obstáculos, devo parar? Não posso, não devo...tudo acontece em razão de segundos que podem eternizar no tempo por anos, que pretenção a minha poder controlar o tempo e marcar os momentos...quem sou eu para imaginar que tenho tal poder?
Por mais que tente dizer a mim mesma que devo seguir, não consigo controlar esse sentimento que corroe meu ser, estou presa em um mundo de idéias que não consigo sair, esperando que alguem apareça com uma corda para que eu volte a ver a luz que iluminava meu caminho e que dessa vez eu consiga "respirar um momento só para deixar a vida acontecer".

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Casos e acasos

A Lua, dona dos seus mistérios, informou que você desapareceu no vento que passou
escolheu o mundo como seu caminho e sumiu sem despedidas.
Encontros e desencontros tornaram-se constante em nossas vidas, não acreditei quando em um sonho veio o anucio da sua chegada, não acreditei que era você, logo depois estava eu a ler e ler e ler, muitas vezes uma mensagem que brincava com as palavras e numa simples pergunta dizia que havia voltado, é engraçado como o universo conspira a todo momento, as energias fluem ao seu redor e sempre estamos despreparados para notar, algo nos cega.
Ver você relembrou divertidos momentos que compartilhamos juntos, dois loucos sedentos por liberdade, loucos, acredito que essa pequena palavra resume o que somos. Vidas divididas em intensas experiências físicas e espirituais compartilhada em algumas horas de conversa ao telefone, risadas e cumplicidade reinam o momento...taí, momentos, risos...bons momentos.
Seja bem vindo ao velho mundo com algumas atualizações para as novas versões da vida.