segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Por que o pouco que quero é muito?

Foto: Google imagens


Uma das minhas maiores imperfeições aflorou ao acordar.

Os hormônios gritando, resolveram organizar uma rebelião e o resultado deste conflito no primeiro dia de guerra trouxe inúmeras consequências ao estado de humor ao qual me "desencontro".

Sensibilidade a flor da pele. Acordei com raiva, passei a manhã agarrada ao meu pequeno príncipe porque a carência havia colocado a raiva de castigo, no fim da manhã, embaixo do chuveiro, a carência saiu correndo, vai ver ela tem medo de água fria, deu lugar a impaciência, que com alguns exercícios: "cheire uma rosa e sopre uma vela..." Ufa! Ficou bem pequena e o silêncio se fez.

Cheguei! Em alfa?! Não! Cheguei ao trabalho sem emitir nenhum som, tudo na rua era cinza.

Cafezinho no intervalo, passeio no shopping com meu pai e uma vontade de chorar. Colocar em prática o que estou fazendo neste exato momento...chorar palavras, chorar sentimentos, chorar desespero, chorar medo, chorar lágrimas salgadas, chorar...

E no meu próximo dia de folga eu queria apenas um dia sem pensar, um dia sem estar em casa, um dia sem celular, um dia de risadas frouxas, um dia de pessoa irresponsável, um dia em frente ao mar, um dia de atenção, um dia de silêncio, apenas um dia...

Pode ser que amanhã esta guerra termine e que tudo volte ao normal ou pode ser que a guerra continue e eu não deseje nem ter um dia.

TPM é assim, a contradição da contradição...vai entender!

2 comentários:

.thais disse...

não pude deixar de me divertir ao ler esse teu escrito, mas é a contradição da contradição... e eu já nem tento mais entender :t

Carla Palmeira disse...

Thais,
Tenho que tornar divertido rsrsrsrs Todo mês é isso com histórias diferentes... =)