Insônia, droga insolente dependente das noites inquietas de pensamentos atormentados pelo estado presente de um passado conhecido e de um futuro incerto
Fervilhante sentimentos que impedem a cama de ser aconchegante, lençóis longe da maciez perfumada das pétalas de uma singela rosa
Escuridão abafada pelo vento que deixou de correr, desejos sufocados pelo tempo parado na ampulheta de onde as areias do tempo, derradeiras e corrente escorrem segundos, minutos, horas insanas de pensamentos inconstantes pela solidão, orações ao alto para abrandar esta agonizante madrugada assistida pela reflexão de 6 meses na introspecção
Palavras sem sentido quando individualizadas. E que em minhas mãos, face a vivência, tornam-se significantes
Tentarei em meu leito adormecer e descansar o corpo, sei que no estado de tantas idéias conturbadas a mente demorará para acalmar-se e assim, quando tudo parecer quieto de mais cairei no tédio de uma sexta-feira igual a todas as semanas e saberei que desta vez dormirei...
Um comentário:
Por que você não pára de falar nos tais 6 meses? heheh...Carlóvisky, will be rich! Sua escrita, até em noites insones, é sempre pra lá de interessantes! Durma hoje viu? Nada de Luna Rossa hoje!
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