quarta-feira, 28 de abril de 2010

A vontade de escrever quebra o silêncio



Hoje comecei o texto sem ideias, sem palavras
Hoje acordei leve, de bem com a vida
Pensei em mim e o que sou
Sei em parte do que quero
Sei que gosto do doce e do salgado,
do apimentado e temperado
Sei também que gosto de rir, muito, diga-se de passagem
Posso enlouquecer, as vezes, e muitas vezes calar
Gosto de ver a chuva cair e o sol se pôr,
gosto de ver a noite se despedir e o dia aparecer
Gosto de brincar rolando no chão, de sujar o que visto e as mãos
às vezes é bom estar sozinha, observando as nuvens caminhar na estrada da escuridão,
as estrelas no tilintar do seu brilho e a Lua crescendo até torna-se completa, plena
Gosto das trilhas sonoras de filme e das musicas de rádio
Gosto de viver intensamente cada sentimento
Se é para chorar, que berre
Se é para rir, que fluam as gargalhadas
Se é para doer, que sinta arrancar
Se é para fazer carinho, que envolva
Se é para olhar, que enxergue a alma
Gosto do simples com pitadas de complicado,
ou será o inverso?
Posso juntar e também misturar
Gosto do silêncio da noite, do calor da manhã
do cheiro de mato, da brisa do mar
Gosto do gosto gostoso de gostosamente saborear a vida do jeito que ela é, temperando diariamente para não enjoar.

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