Eu posso sumir
mais comigo virão os problemas
O sorriso poderá retornar aos meu lábios
mais o peso das promessas não vividas permanecerão
Pode-se secar as lágrimas
mais o coração continuará a sangrar
as feridas estarão abertas flamejando de raiva
Posso estar calma
mais as unhas serão castigadas
Omito a verdade
mais meus olhos revelarão a veracidade dos acontecimentos
Permito-me ouvir musica e permanecer sentada
mais as pernas rapidamente denuciam a ansiedade
Os óculos escuros disfarçam
mais o rosto vermelho e inchado indicam a enxurrada da noite passada
E assim vou levando, remando contra a maré, convivendo com as tempestades em alto mar e rezando para que a calmaria se apresse...
sábado, 28 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Desistindo de mim
Todos os dias direciono-me ao alto daquele morro na esperança de que o forte possa me passar segurança e de que a luz do farol me guie
Sentada naquele pedaço de árvore que não dá mais sombra, assisto o que acontece
Nesses mesmos dias, que para mim são de reflexão, para outros são dias de curtição, momentos a dois, tarde de fotos, magia do pôr do sol, encontros, desencontros
Hoje eu mudei de lugar, antes no canto, quase imperceptível, agora de frente para ele, sentindo o seu calor mais próximo, sua luz e no mar o brilho dourado refletindo-se em prata uma estrada que te leva de algum lugar para lugar algum
Oscilando entre ventos fortes, a maresia forma uma cortina embaçando o que eu poderia ver e então pergunto-me: O que devo fazer? Saltar sem para-quedas lá embaixo?
Só assim acabo com a aflição que aperta o coração, porem não resolvo nada e deixo saudades daqueles que realmente me amam, outra alternativa é sumir, só não sei para onde e aí quem fica com saudades sou eu
Humm
Esquecer de mim? Seria uma opção
Cheguei ao ponto de pedir as gaivotas que me levem para longe e que me deixem se perder no horizonte, mais foi em vão, elas se foram e me deixaram
O suor escorre pelas minhas costas
A música ensurdece os meus ouvidos, não que ela seja ruim
A luz cega meus olhos
Viajo no tempo e no espaço ao passado
Inexistente ponto de partida e chegada
As ondas do mar exuberante violentamente esbarram-se nas rochas que me rodeiam
Respingos no ar
Arte visual fantástica!
O vento, na pressa de um corrida louca alivia o calor momentaneamente
A Natureza versus “Urbanidade”
A cegueira permite aguçar outros sentidos
Ouço gargalhadas, suspiros, segredos
Sinto as formigas morderem meus pés descalços na grama, lembrando-me a cada segundo que estou viva, boa terapia de percepção
O calor do fim de tarde “primaveril” queima incessantemente meu rosto, meus braços, meu corpo
O alarme toca, desperta-me para a realidade que infelizmente não é um conto de fadas
Tenho que retornar
Abre-se um buraco negro e os pensamentos são sugados no vácuo
Encerrado mais um dia de palavras
Tristeza
Preocupações
Minha imaginação fora roubada por uma velha andorinha que não mais faz verão e deixou cair no caiaque que cortava o mar naquele instante e de lá com toda certeza não a verei
Ficam a seriedade que tento evitar, as lágrimas de dor, raiva e arrependimento
Peço desculpas aos meus alicerces que estão a me sustentar, está sendo difícil, não sei se o final está próximo, mais sei que o meu limite já foi ultrapassado e a cada hora que passa, entre o desespero e a persevarança, coloco nas mãos do universo para que tudo seja conspirado ao meu favor e assim vão-se os dias e as noites, as semanas e os meses e o tempo na ampulheta se esvai...
Sentada naquele pedaço de árvore que não dá mais sombra, assisto o que acontece
Nesses mesmos dias, que para mim são de reflexão, para outros são dias de curtição, momentos a dois, tarde de fotos, magia do pôr do sol, encontros, desencontros
Hoje eu mudei de lugar, antes no canto, quase imperceptível, agora de frente para ele, sentindo o seu calor mais próximo, sua luz e no mar o brilho dourado refletindo-se em prata uma estrada que te leva de algum lugar para lugar algum
Oscilando entre ventos fortes, a maresia forma uma cortina embaçando o que eu poderia ver e então pergunto-me: O que devo fazer? Saltar sem para-quedas lá embaixo?
Só assim acabo com a aflição que aperta o coração, porem não resolvo nada e deixo saudades daqueles que realmente me amam, outra alternativa é sumir, só não sei para onde e aí quem fica com saudades sou eu
Humm
Esquecer de mim? Seria uma opção
Cheguei ao ponto de pedir as gaivotas que me levem para longe e que me deixem se perder no horizonte, mais foi em vão, elas se foram e me deixaram
O suor escorre pelas minhas costas
A música ensurdece os meus ouvidos, não que ela seja ruim
A luz cega meus olhos
Viajo no tempo e no espaço ao passado
Inexistente ponto de partida e chegada
As ondas do mar exuberante violentamente esbarram-se nas rochas que me rodeiam
Respingos no ar
Arte visual fantástica!
O vento, na pressa de um corrida louca alivia o calor momentaneamente
A Natureza versus “Urbanidade”
A cegueira permite aguçar outros sentidos
Ouço gargalhadas, suspiros, segredos
Sinto as formigas morderem meus pés descalços na grama, lembrando-me a cada segundo que estou viva, boa terapia de percepção
O calor do fim de tarde “primaveril” queima incessantemente meu rosto, meus braços, meu corpo
O alarme toca, desperta-me para a realidade que infelizmente não é um conto de fadas
Tenho que retornar
Abre-se um buraco negro e os pensamentos são sugados no vácuo
Encerrado mais um dia de palavras
Tristeza
Preocupações
Minha imaginação fora roubada por uma velha andorinha que não mais faz verão e deixou cair no caiaque que cortava o mar naquele instante e de lá com toda certeza não a verei
Ficam a seriedade que tento evitar, as lágrimas de dor, raiva e arrependimento
Peço desculpas aos meus alicerces que estão a me sustentar, está sendo difícil, não sei se o final está próximo, mais sei que o meu limite já foi ultrapassado e a cada hora que passa, entre o desespero e a persevarança, coloco nas mãos do universo para que tudo seja conspirado ao meu favor e assim vão-se os dias e as noites, as semanas e os meses e o tempo na ampulheta se esvai...
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Profunda Escuridão
Na sombra eu perdi o chão
Desmoronou o céu
Em um dia de Sol com muito calor e a única coisa que pude enchergar foi o desepero correndo em minha direção, aproximando-se a cada segundo
Mais uma vez? Sim
Parece que as coisas ficam mais dificil
Tornando-se clichê
A fonte inesgotável de água fluiu, salgando os meus lábios
Admito, preciso muito de ajuda, coloco as possibilidades na minha frente e não posso vê-las, são intangíveis, as luzes apagaram, não tenho lanterna e nem a luz do celular me salva
Acabou a bateria
Pergunto-me: Para onde vou??
((risos))
Imediatamente respondo: Como fosse possível eu responder a tal pergunta
Irônico
¿¿¿Loucura???
Talvez
Sintomas
Indignação
Consequências de escolhas erradas e que infelizmente tenho que assumi-las e só resta resolvê-las
O desespero aumenta
Por esse motivo aviso, AFASTEM!!!
Vou explodir
))BUM((
Desmoronou o céu
Em um dia de Sol com muito calor e a única coisa que pude enchergar foi o desepero correndo em minha direção, aproximando-se a cada segundo
Mais uma vez? Sim
Parece que as coisas ficam mais dificil
Tornando-se clichê
A fonte inesgotável de água fluiu, salgando os meus lábios
Admito, preciso muito de ajuda, coloco as possibilidades na minha frente e não posso vê-las, são intangíveis, as luzes apagaram, não tenho lanterna e nem a luz do celular me salva
Acabou a bateria
Pergunto-me: Para onde vou??
((risos))
Imediatamente respondo: Como fosse possível eu responder a tal pergunta
Irônico
¿¿¿Loucura???
Talvez
Sintomas
Indignação
Consequências de escolhas erradas e que infelizmente tenho que assumi-las e só resta resolvê-las
O desespero aumenta
Por esse motivo aviso, AFASTEM!!!
Vou explodir
))BUM((
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Reclusão da Lua
A Lua que estava reclusa e pálida
Pediu sutilmente ao Céu, permissão para pensar nele
Baixinho como em um suspiro
Ela confessou!
Que mesmo no momento em que havia abdicado de tê-lo e de vê-lo
Ela não o deixou
Não permitiu que o seu coração te esquecesse
Não renunciou seus pensamentos
Sucumbir na irresistível opção da desistência de tudo e todos?
NÃO
A Lua é persistente, até nos erros ela é firme e insiste
Contudo, ela apenas permitiu
Facilitou que a ilusão de estar a todo momento com o Céu, fosse embora nas asas daquele avião e abriu um caminho obscuro para uma estrela do mar, que antagonicamente a conhecia tão bem
Conseguia traduzir o seu olhar e compartilhava de dores parecida, entretanto, Infelizmente ou felizmente,a estrela do mar optou pelo retorno a imensidão do seu espaço e nas costas de um peixe grande, que trazia em seu dorso a direção, partiu
Fugiu para nunca mais voltar
A Lua, por muitas vezes registrou sua indignação com relação ao comportamento humano, decisões e indecisões
Por muitas vezes manteve-se escura em noites de brilho
Banhou-se em lágrimas derramadas que corroíam as crateras de sua deformação
Preso nas asas do cego Assum Preto, que levava contigo, na melodia de suas canções, cortando o horizonte e despedindo-se daquele dia, encontravam-se os seus pensamentos
E naquele pedacinho do mundo
Um violão, amigos que não eram seus, casais desconhecidos e famílias
Uma louca de óculos escuro e um torço na cabeça interrompe a solenidade do pôr do Sol procurando por alguém que pudesse ceder uma bateria, e na correria contra o tempo, a louca consegue uma alma bondosa para perder segundos e doar-lhe a eternidade do fim de tarde
O Sol despiu-se das nuvens e no mar perdeu-se em seu corpo
Ao longe via-se as nuances do pássaro negro
A Lua partiu, e ainda pálida recolheu-se
Hoje ninguém a verá, passará despercebida
Triste, magoada e sozinha
Ela e a constelação que te acompanha
Pediu sutilmente ao Céu, permissão para pensar nele
Baixinho como em um suspiro
Ela confessou!
Que mesmo no momento em que havia abdicado de tê-lo e de vê-lo
Ela não o deixou
Não permitiu que o seu coração te esquecesse
Não renunciou seus pensamentos
Sucumbir na irresistível opção da desistência de tudo e todos?
NÃO
A Lua é persistente, até nos erros ela é firme e insiste
Contudo, ela apenas permitiu
Facilitou que a ilusão de estar a todo momento com o Céu, fosse embora nas asas daquele avião e abriu um caminho obscuro para uma estrela do mar, que antagonicamente a conhecia tão bem
Conseguia traduzir o seu olhar e compartilhava de dores parecida, entretanto, Infelizmente ou felizmente,a estrela do mar optou pelo retorno a imensidão do seu espaço e nas costas de um peixe grande, que trazia em seu dorso a direção, partiu
Fugiu para nunca mais voltar
A Lua, por muitas vezes registrou sua indignação com relação ao comportamento humano, decisões e indecisões
Por muitas vezes manteve-se escura em noites de brilho
Banhou-se em lágrimas derramadas que corroíam as crateras de sua deformação
Preso nas asas do cego Assum Preto, que levava contigo, na melodia de suas canções, cortando o horizonte e despedindo-se daquele dia, encontravam-se os seus pensamentos
E naquele pedacinho do mundo
Um violão, amigos que não eram seus, casais desconhecidos e famílias
Uma louca de óculos escuro e um torço na cabeça interrompe a solenidade do pôr do Sol procurando por alguém que pudesse ceder uma bateria, e na correria contra o tempo, a louca consegue uma alma bondosa para perder segundos e doar-lhe a eternidade do fim de tarde
O Sol despiu-se das nuvens e no mar perdeu-se em seu corpo
Ao longe via-se as nuances do pássaro negro
A Lua partiu, e ainda pálida recolheu-se
Hoje ninguém a verá, passará despercebida
Triste, magoada e sozinha
Ela e a constelação que te acompanha
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Consequências presente em uma espera
Sentada
Sozinha
Uma mesa
Uma cadeira desconfortável em uma cafeteria
Inicia-se a tarde
O calor estimula o consumo de uma bebida gelada para refrescar essa Primavera com clima de Verão
Realizado o pedido
Ansiedade da espera
Desejo
Expectativa
Silêncio em meio ao movimento de um espaço cultural
Saborosa cafeína inebriando o ar que compartilho
Transpiro
Cores penetram os cristais das minhas janelas d’alma
Abre-se a porta do desejo
Boca cheia d'água
Observo os movimentos
A operação
Criação
O sistema de deslocamento no recinto como peças de um xadrez
No paladar o doce inicial e o amargo final
Harmoniosa apresentação e com ela a saciação frente a um estímulo e o prazer da escolha certa
Peço a conta
Vou embora
Amanhã poderá ter o mesmo rítimo com diferentes humores, rumores e pessoas
Assim será quando nos conhecermos
Assim será quando você vier
Assim será quando um dia eu conhecer a tí como conheço a mim
Assim será, se em algum momento, eu me ver no teu olhar
Então, assim será...
Sozinha
Uma mesa
Uma cadeira desconfortável em uma cafeteria
Inicia-se a tarde
O calor estimula o consumo de uma bebida gelada para refrescar essa Primavera com clima de Verão
Realizado o pedido
Ansiedade da espera
Desejo
Expectativa
Silêncio em meio ao movimento de um espaço cultural
Saborosa cafeína inebriando o ar que compartilho
Transpiro
Cores penetram os cristais das minhas janelas d’alma
Abre-se a porta do desejo
Boca cheia d'água
Observo os movimentos
A operação
Criação
O sistema de deslocamento no recinto como peças de um xadrez
No paladar o doce inicial e o amargo final
Harmoniosa apresentação e com ela a saciação frente a um estímulo e o prazer da escolha certa
Peço a conta
Vou embora
Amanhã poderá ter o mesmo rítimo com diferentes humores, rumores e pessoas
Assim será quando nos conhecermos
Assim será quando você vier
Assim será quando um dia eu conhecer a tí como conheço a mim
Assim será, se em algum momento, eu me ver no teu olhar
Então, assim será...
domingo, 8 de novembro de 2009
...
Choro porque tenho lágrimas que compõem qualquer situação
Sorrio porque tenho o poder de achar graça da vida
Entre lágrimas e dente vivo e sobrevivo
Sorrio porque tenho o poder de achar graça da vida
Entre lágrimas e dente vivo e sobrevivo
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