Caminhando pela orla, beirando o mar, divido-me entre o barulho incessante do progresso e o balsâmico som das águas salgadas ao mesmo tempo em que observo as gaivotas pairando sobre os “imperadores das ondas”, deslizando na espuma da crista em uma conexão harmônica: Homem & Natureza. Consigo desconectar-me do “burburinho” da rua
((Pensamentos efevercentes))
Retomo-me aos acontecimentos desta manhã, o corpo trêmulo, a boca seca, as mãos esfriam, revolto-me, não consigo conceber algumas atitudes, alguns comportamentos, a paz que rondava meu coração esvaiu-se, lágrimas que purificam as janelas da minha alma escorrem pelo rosto, percorrendo um caminho árduo até dissolver as mágoas carregadas há tanto tempo
Eu não estava ali, nesta tarde eu apenas havia viajado, tomado um rumo de inércia, de olhar fixo
No horizonte enxergo o que é desenhado a minha frente, linhas, pontos, cores compõem uma visão magnifica da balaustrada, mais que ficou sem sentido, sem carinho, sem amor, sem sorrisos
O Sol se pondo atrás dos coqueiros, o vento ameno que refrescam o meu rosto, pessoas comuns e incomuns que passam, hoje não se encaixam com o Céu que mistura o cinza, o azul, o laranja e o amarelo transformando em uma bela paisagem, apenas congelam uma imagem diária de quem passa sem apreciá-la
Aos poucos os meus ouvidos captam a “urbanidade” da cidade, o alarme toca uma música, o relógio marca 17h00, hora de voltar, ocupar a “oficina do Diabo” com muito trabalho para evitar pensar...
Sinto dores no corpo e a inportuna enxaqueca preenche o resto do dia
Desculpe-me queridos aventureiros! Hoje o dia foi estressante, mais suficientemente bom e oportuno para um desabafo...
Boa noite!
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