quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Sentada em um muro a beira mar lembrei-me de uma história com significados reais, personagens fictícios, sem moral e sem final...
Andava diariamente por aqueles mesmos bosques, floridos e árvores verdejantes, nada lhe faltava, até chegar aquela noite tempestiva quando recebera a noticia que viria abalar o seu castelo. Da janela do quarto ela olhava a estradinha sinuosa de barro que as pedras desenhavam e mesmo com todos os acontecimentos ela aguardava o relinchar de um cavalo branco anunciando a chegada daquele que a tiraria da fortaleza que construíra.
Desistiu!
Como plebeia, ela se disfarçou, e em uma aventura deixou-se levar, uma viagem longa, com carruagens quebradas, fogueira ao relento a espera de socorro, vinhos e o cheiro inebriante do fumo da caipora que os observava.
Ela não estava só...e assim persistiu, pode ser aquilo que nunca fora, descia do pedestal da perfeição para buscar o imperfeito que habitava dentro dela, acreditou que pela primeira vez seria para todo sempre.
Não foi!
Os sonhos foram se dissolvendo, os planos deixaram de ser pensados evitando frustrações e tudo fora levado de maneira que se não der certo é porque tinha que ser assim.
Depois de tantas decepções as apostas ainda são feitas, mas o cansaço tenta dominá-la, a paciência se esgota e as tentativas ficam escassas.
Convencê-la?! Dá um imenso trabalho.
Até o momento ela continua de plebeia, mas nota-se que somente na aparência ela consegue manter esse "status", pois sua gentileza está enraizada, a sua simpatia e magia dividi-se e misturam-se entre um olhar e vários sorrisos.
Todos crêem que ela costuma guardar algo especial.
Algumas vezes a vejo por aí, vagando em busca de algo, ouço rumores de que queres voltar a planejar e que frustrações fazem parte, mas felizmente ou infelizmente são apenas visões, são apenas rumores...
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Soluços
Meus lábios secos respondem sedentos desejando os beijos ardentes que me dera algum tempo atrás.
O calor desértico ferve internamente o sangue que circula em meu corpo, as mãos gélidas aguardam a provocação dos seus toques.
Sinto frio e a contradição das sensações faz com que eu não enxergue outras janelas, e para que outras janelas se tenho o que quero nas tuas.
Em diversos momentos a dúvida ronda meus dias, são minhas e por serem, eu as tenho, possuo e aprendo a agir. Pela primeira vez dou passos comedidos, pela primeira vez a intensidade é controlada e pela primeira vez sinto.
Deixo o nosso momento me levar e na liberdade encontro o prazer do respeito e da compreensão. Já estive na prisão e é um lugar em que voltar será impossível, já abdiquei da realidade para viver o mundo na virtualidade e ser disposta e integral para aquele que acordava ao meu lado.
Consenti e deixei de sentir e hoje posso voar, sentido a brisa no rosto, o sorriso nos lábios, o sangue a ferver, o frio na barriga das rédeas soltas prestes a perder o controle do desconhecido, as primeiras sensações com terceiras intenções, o brilho no olhar e as cores do luar.
Tudo que quero e desejo
Entre espasmos repentinos e involuntários os pensamentos vão e vem, os questionamentos vão e eu aguardo que os "soluços" inofensivos desapareçam espontâneamente em alguns minutos, deixei de procurar a água para me ajudar, inconscientemente me ocupei em demasia, mas os amigos desenharam no mapa as fontes no caminho, irei procurá-las e assim poderei solucionar a indigestão que causa os meus soluços.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
Aprendendo =)
Lento (Érika Martins)
Se você quer um pouco de mim
Só deveria esperar
E caminhar a passo lento
Bem lento
E pouco a pouco esquecer
O tempo e sua rapidez
Frear o ritimo
Ir bem lento
Cada vez mais lento
Ser dedicado e esperar
Quero tempo pra te dar
Tudo o que eu tenho
Ser dedicado e esperar
Quero tempo pra te dar
Tudo o que eu tenho
Se quieres so un poco de mi
Da me paciencia e veras
Sera mejor que andar corriendo
Levantar vuego
E pouco a pouco esquecer
O tempo e sua rapidez
Frear o ritimo
Ir bem lento
Cada vez mais lento
Ser dedicado e esperar
Quero tempo pra te dar
Tudo o que eu tenho
Ser dedicado e esperar
Quero tempo pra te dar
Tudo o que eu tenho
Si me hablas de amor
Si sua vida es mi vida
Restare mas tiempo sen saber que siento
Ser dedicado e esperar
Quero tempo pra te dar
Tudo o que eu tenho
Ser dedicado e esperar
Quero tempo pra te dar
Tudo o que eu tenho
terça-feira, 14 de setembro de 2010
I'll be back soon
Posso parar diversas vezes e mesmo assim é tentador ver o cursor na tela em branco piscar e aguardar meus comandos quase que involuntários de registros de uma mente insana.
Sim queridos companheiros de jornada, ultimamente estou em um Furacão de questionamentos, quando resolvo falar a minha voz ecoa e se propaga de uma forma que enlouqueço, passo horas tentando construir formas de me livrar de fantasmas que me perseguem, desconstruir estereótipos. A verdade é que quando se perde a razão de estar em algum lugar não é hora de se mudar, é hora de olhar para si, chega de espelhos, não quero olhar o meu reflexo, preciso entender algumas razões e a certeza de não ser mais auto suficiente me assustou nestas ultimas semanas.
Por esse motivo preciso parar, não de caminhar, mas de arrumar a mochila toda vez que isso acontece.
Estou sem ideias, vejo o meu barco correr rio abaixo e da margem eu aguardo o sol se pôr e a noite cair. Dei o primeiro passo, mas ainda estou presa sem poder navegar.
Então, volto em breve. Sintam minha falta, porque eu também sinto.
Até breve!