Posso parar diversas vezes e mesmo assim é tentador ver o cursor na tela em branco piscar e aguardar meus comandos quase que involuntários de registros de uma mente insana.
Sim queridos companheiros de jornada, ultimamente estou em um Furacão de questionamentos, quando resolvo falar a minha voz ecoa e se propaga de uma forma que enlouqueço, passo horas tentando construir formas de me livrar de fantasmas que me perseguem, desconstruir estereótipos. A verdade é que quando se perde a razão de estar em algum lugar não é hora de se mudar, é hora de olhar para si, chega de espelhos, não quero olhar o meu reflexo, preciso entender algumas razões e a certeza de não ser mais auto suficiente me assustou nestas ultimas semanas.
Por esse motivo preciso parar, não de caminhar, mas de arrumar a mochila toda vez que isso acontece.
Estou sem ideias, vejo o meu barco correr rio abaixo e da margem eu aguardo o sol se pôr e a noite cair. Dei o primeiro passo, mas ainda estou presa sem poder navegar.
Então, volto em breve. Sintam minha falta, porque eu também sinto.
Até breve!
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