Novamente estou aqui, não para descrevê-la, ou melhor, não para fazer um auto retrato, sei que sinto-me melhor quando a vejo como menina dos olhos negros, sinto-me a vontade de falar sobre ela, sobre os seus sentimentos. Nos aprisionamos, meus passos são seus, meus pensamentos são seus, minhas vontades são suas, ela é a minha aflição colocada para fora e eu sou os sentimentos concretizados em palavras.
A história de hoje é diferente. Resolvi observar outra pessoa e com a ajuda da menina de olhos negros, divaguei.
Eu a vi, sim! era uma menina, um pouco mais de 7 anos, andava pelos becos sozinha, falava baixinho, vendia amendoim cozido no vazio e frio de uma rua de Salvador, sem muito sucesso ela sentou em uma cadeira defronte a mim, e me olhava parecendo dominar meus pensamentos, parecendo entender o que se passava, onde eu estava ou onde eu desejaria estar naquela noite.
A cabeça borbulhando e as mãos descontroladas resolvi pedir uma caneta ao garçom, escrevi coisas em um guardanapo e que nesse momento guardei, dessa vez não me permitirei publicação.
Para ser sincera, vagarei novamente pelas ruas vazias e deixarei escapar pela janela meus súbitos pensamentos, o deixarei na primeira esquina, não o quero próximo de mim pois está me confundindo, está destruindo uma armadura que criei para protegê-la, não quero ver-la melancólica, não quero assistir sua tristeza mais uma vez, sua decepção...prefiro manter assim.
Voltei! E ainda a vi sentada da mesma forma, sim! a menina que vendia amendoim cozido, não pude mais olhar para ela, não sei o que houve, embolei o guardanapo na bolsa, paguei a conta e sai correndo sem ao menos um adeus, o que eu mais queria era não estar mais ali e o que eu desejava...((pausa e pensamentos longe)) apenas desejava o impossível...
Queridos aventureiros, pode ser que nesse momento esse texto não faça sentindo, pode ser que um pedaço dele encaixe em algum lugar, pode ser que sejam apenas palavras soltas sem nexo...para mim é somente uma mensagem na garrafa flutuando no oceano, sem dono, somente um emissor.
Just a message!
A história de hoje é diferente. Resolvi observar outra pessoa e com a ajuda da menina de olhos negros, divaguei.
Eu a vi, sim! era uma menina, um pouco mais de 7 anos, andava pelos becos sozinha, falava baixinho, vendia amendoim cozido no vazio e frio de uma rua de Salvador, sem muito sucesso ela sentou em uma cadeira defronte a mim, e me olhava parecendo dominar meus pensamentos, parecendo entender o que se passava, onde eu estava ou onde eu desejaria estar naquela noite.
A cabeça borbulhando e as mãos descontroladas resolvi pedir uma caneta ao garçom, escrevi coisas em um guardanapo e que nesse momento guardei, dessa vez não me permitirei publicação.
Para ser sincera, vagarei novamente pelas ruas vazias e deixarei escapar pela janela meus súbitos pensamentos, o deixarei na primeira esquina, não o quero próximo de mim pois está me confundindo, está destruindo uma armadura que criei para protegê-la, não quero ver-la melancólica, não quero assistir sua tristeza mais uma vez, sua decepção...prefiro manter assim.
Voltei! E ainda a vi sentada da mesma forma, sim! a menina que vendia amendoim cozido, não pude mais olhar para ela, não sei o que houve, embolei o guardanapo na bolsa, paguei a conta e sai correndo sem ao menos um adeus, o que eu mais queria era não estar mais ali e o que eu desejava...((pausa e pensamentos longe)) apenas desejava o impossível...
Queridos aventureiros, pode ser que nesse momento esse texto não faça sentindo, pode ser que um pedaço dele encaixe em algum lugar, pode ser que sejam apenas palavras soltas sem nexo...para mim é somente uma mensagem na garrafa flutuando no oceano, sem dono, somente um emissor.
Just a message!