- Pára o mundo que eu quero descer!!!!
Ouvi uma voz chorosa gritar
Acordei assustada, sentei na cama e aguardei mais uma súplica agonizante
O silêncio se fez
Sem entender nada, aguardei um sinal
...
Indagações recheavam a minha mente
O que haveria acontecido?
Alguém precisava de ajuda naquele momento?
O que eu poderia fazer?
Levantei-me calmamente
Direcionei-me ao banheiro
Lavei o rosto e saí sem ao menos olhar no espelho
Ainda atônita desci os degraus para dar continuidade a rotina diária
A casa estava vazia, parecia que eu já havia vivido essa situação
Tentava falar, mais nem o movimento labial eu conseguia expressar
Olhei ao meu redor e a casa parecia a mesma, com uma única diferença, não tinha pessoas
As fotos na parede pareciam registrar pequenos momentos de felicidade, e a saudade bateu, senti um aperto enorme no peito
Sentia muito sua falta, descobri que você cuidava mais de mim do que eu de você
Hoje, mais do que qualquer outro dia, preciso de você, das suas risadas, das suas piadas, do seu abraço, do seu carinho, do seu olhar, apenas você e eu
Por que precisou ir naquele dia chuvoso?
Por que me olhou daquele jeito?
Por que me escondeu que já estava indo embora?
Voltei o mesmo caminho que fiz e vi uma pessoa na minha cama
Outro susto!
Aproximei-me, e para meu espanto vi que era eu
Em uma viagem astral estava frente a frente comigo
Parada, não fiz nada
Deitei automaticamente desejando não acordar
((Tocou o alarme))
Abri os olhos, estiquei-me, olhei pela janela e tudo voltara ao normal
A saudade permaneceu intrínseca no meu corpo, como o perfume da alfazema que uso
Cumpri a jornada do dia apenas para completar "o dia"
Estou cansada, o copo encheu
Peço que puxem a cordinha, quero descer...
Desculpe a desanimação queridos aventureiros, é que na subida do penhasco, por muitas vezes você deseja se jogar...
Abraços
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Aventureira solitária
Segundo dia de Lua Cheia e a Deusa mãe saúda todos com sua bela forma
Perolada ela sai detrás das árvores ofuscando qualquer beleza que por ela passe
Poseidon, o grande Deus das águas salgadas, oferece aos pobres mortais a sua ira no cair da tarde, as ondas suavemente abençoam a areia com um toque no ir e vir da maré, as pedras complementam o espetáculo por manter-se no meio do caminho, ouve-se o seu ronco clamando pela vinda da Deusa Ansiã, para que a energia de Poseidon ganhasse equilíbrio e que a calmaria se estabelecesse no mar
Os pescadores informam para ter cuidado, o vento forte impede as embarcações de ir para muito distante
O movimento fraco na orla anuncia o respeito que os mortais tem aos deuses da natureza e os grandes Reis dos mares, com a coragem e suas armas, conseguem tirar manobras sobre as poucas ondas que formam cristas
E nesse rítimo de batalha, observo o céu mudar de cor, a tarde despir-se, a noite cair, a chuva ameaçar molhar e o vento cessar
Ouço a voz da minha consciência pedir paciência
Ouço o choro da solidão no coração
Ouço e só de ouvir percebo que não tenho voz
Faltam-me palavras para descrever o que está acontecendo, o que estou sentindo, já não sei definir, apenas sinto e abro as janelas da alma e sem cortinas a visão é límpida, sem disfarces
Reservo diariamente 30 minutos do pôr do sol, mesmo que ele não apareça, mesmo que as nuvens o esconda, pois o tempo está chuvoso, reservo esses 30 minutos para apenas refletir o que fará do meu dia melhor e o que posso mudar
Sinto-me presa em um pedaço do tempo que insiste em não passar, sinto-me presa dentro de um tufão, onde turbilhões de coisas rodopiam ao meu redor
Deixam-me tonta e fecho os olhos
Na escuridão encontro a luz,
Será ela que me guiará?
A quem devo confiar minhas súplicas?
Em quem devo acreditar?
O que eu quero crer?
Escrevo na areia um pedido de socorro
Mais é levado pela maré
Cai em mim a preocupação de estar sozinha com os meus pesadelos e o medo da impotência
Estou cega
Faço desse sentimento uma sombra maior do que eu e sigo
- Ó Deusa mãe leve-me contigo e em teu seio confortante abraça-me, conforta-me e acalma minha alma, acredito em ti veemente e encerro mais um dia preterindo bons fluídos, agradecendo pela oportunidade das escolhas e pela experiência de cada caminho.
Boa noite Aventureiros!
Perolada ela sai detrás das árvores ofuscando qualquer beleza que por ela passe
Poseidon, o grande Deus das águas salgadas, oferece aos pobres mortais a sua ira no cair da tarde, as ondas suavemente abençoam a areia com um toque no ir e vir da maré, as pedras complementam o espetáculo por manter-se no meio do caminho, ouve-se o seu ronco clamando pela vinda da Deusa Ansiã, para que a energia de Poseidon ganhasse equilíbrio e que a calmaria se estabelecesse no mar
Os pescadores informam para ter cuidado, o vento forte impede as embarcações de ir para muito distante
O movimento fraco na orla anuncia o respeito que os mortais tem aos deuses da natureza e os grandes Reis dos mares, com a coragem e suas armas, conseguem tirar manobras sobre as poucas ondas que formam cristas
E nesse rítimo de batalha, observo o céu mudar de cor, a tarde despir-se, a noite cair, a chuva ameaçar molhar e o vento cessar
Ouço a voz da minha consciência pedir paciência
Ouço o choro da solidão no coração
Ouço e só de ouvir percebo que não tenho voz
Faltam-me palavras para descrever o que está acontecendo, o que estou sentindo, já não sei definir, apenas sinto e abro as janelas da alma e sem cortinas a visão é límpida, sem disfarces
Reservo diariamente 30 minutos do pôr do sol, mesmo que ele não apareça, mesmo que as nuvens o esconda, pois o tempo está chuvoso, reservo esses 30 minutos para apenas refletir o que fará do meu dia melhor e o que posso mudar
Sinto-me presa em um pedaço do tempo que insiste em não passar, sinto-me presa dentro de um tufão, onde turbilhões de coisas rodopiam ao meu redor
Deixam-me tonta e fecho os olhos
Na escuridão encontro a luz,
Será ela que me guiará?
A quem devo confiar minhas súplicas?
Em quem devo acreditar?
O que eu quero crer?
Escrevo na areia um pedido de socorro
Mais é levado pela maré
Cai em mim a preocupação de estar sozinha com os meus pesadelos e o medo da impotência
Estou cega
Faço desse sentimento uma sombra maior do que eu e sigo
- Ó Deusa mãe leve-me contigo e em teu seio confortante abraça-me, conforta-me e acalma minha alma, acredito em ti veemente e encerro mais um dia preterindo bons fluídos, agradecendo pela oportunidade das escolhas e pela experiência de cada caminho.
Boa noite Aventureiros!
domingo, 4 de outubro de 2009
Ampulhetas diárias
Corre tempo numa corrida em que o primeiro a chegar morreu no meio do caminho e não te alcançou.
Poucas palavras queridos aventureiros, só para começar o dia...
Poucas palavras queridos aventureiros, só para começar o dia...
sábado, 3 de outubro de 2009
Confissões de sábado a tarde
Não tenho muito o que oferecer
Além de carinhos
Tenho defeitos irrecuperáveis
E convivo com eles muito bem
Tenho prioridades que são irrevogáveis
Vida pessoal em segundo lugar
Sou mãe
Vejo os problemas de outra forma
Lentes cor de rosa para um mundo melhor
pelo menos para o meu
Acredito nas pessoas veemente
Detesto mentiras
Então se mentes, deseje que eu não saiba
Espanto-me com as atrocidades existentes
Abdiquei de assistir TV e ler jornal
Tornei-me alienada? NÃO
Seleciono apenas o que desejo saber
Amo verdadeiramente, sempre!
no primeiro olhar me entrego
nas primeiras palavras eu sonho
de coração aberto salto do avião
Por esse motivo sofro tanto
Mudar?
É difícil, está em mim
e se é para ser assim
que seja
Aceito todas condições
Perdoo, mais desapareço
Evito ver, saber, ouvir a voz
Até que o coração cicatrize
E assim vou levando
mudando de curso
sobrevivendo para viver
Tenham uma boa tarde queridos aventureiros e aproveitem essa vida pois ela é única e não haverão chances de revivê-las, cada minuto passado é minuto perdido se não for bem aproveitado.
=)
Além de carinhos
Tenho defeitos irrecuperáveis
E convivo com eles muito bem
Tenho prioridades que são irrevogáveis
Vida pessoal em segundo lugar
Sou mãe
Vejo os problemas de outra forma
Lentes cor de rosa para um mundo melhor
pelo menos para o meu
Acredito nas pessoas veemente
Detesto mentiras
Então se mentes, deseje que eu não saiba
Espanto-me com as atrocidades existentes
Abdiquei de assistir TV e ler jornal
Tornei-me alienada? NÃO
Seleciono apenas o que desejo saber
Amo verdadeiramente, sempre!
no primeiro olhar me entrego
nas primeiras palavras eu sonho
de coração aberto salto do avião
Por esse motivo sofro tanto
Mudar?
É difícil, está em mim
e se é para ser assim
que seja
Aceito todas condições
Perdoo, mais desapareço
Evito ver, saber, ouvir a voz
Até que o coração cicatrize
E assim vou levando
mudando de curso
sobrevivendo para viver
Tenham uma boa tarde queridos aventureiros e aproveitem essa vida pois ela é única e não haverão chances de revivê-las, cada minuto passado é minuto perdido se não for bem aproveitado.
=)
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
O Básico único
Respirar para sobreviver
Caminhar para chegar em algum lugar
Enxergar para não errar o caminho
E mesmo assim há os tropeços
os apertos
as quedas
Mãos firmes
Braços forte
Levanta-se
Ergue-se e continua o percusso
Medo
Receio
Volta
E começa tudo de novo
Pega o barco e enfrenta o rio
Corredeira
Correria
Canseira
Parada para o descanso
Vejo o rio desenhar seu percusso
Pessoas simplesmente passam
outras param
e outras acenam um Adeus
E assim o planeta continua a girar no Universo
As estrelas continuam a morrer e se apagar
o Sol nasce todos os dias e as luas completam os ciclos
As marés vazam e enchem
E se o descanso for prolongado
Prorrogado
Deixará a vida passar e não passará por ela
Opção
Escolhas
Reação
Energia
Força
((SCREAM))
Ufa!
Vida vida faço dela uma jornada
é básica mais tenho a opção de customizá-la
e ela tornará unica
Abraços queridos viajantes, peguem as suas embarcações e Boa Viagem e eu por enquanto nada de aviões (risos)
Caminhar para chegar em algum lugar
Enxergar para não errar o caminho
E mesmo assim há os tropeços
os apertos
as quedas
Mãos firmes
Braços forte
Levanta-se
Ergue-se e continua o percusso
Medo
Receio
Volta
E começa tudo de novo
Pega o barco e enfrenta o rio
Corredeira
Correria
Canseira
Parada para o descanso
Vejo o rio desenhar seu percusso
Pessoas simplesmente passam
outras param
e outras acenam um Adeus
E assim o planeta continua a girar no Universo
As estrelas continuam a morrer e se apagar
o Sol nasce todos os dias e as luas completam os ciclos
As marés vazam e enchem
E se o descanso for prolongado
Prorrogado
Deixará a vida passar e não passará por ela
Opção
Escolhas
Reação
Energia
Força
((SCREAM))
Ufa!
Vida vida faço dela uma jornada
é básica mais tenho a opção de customizá-la
e ela tornará unica
Abraços queridos viajantes, peguem as suas embarcações e Boa Viagem e eu por enquanto nada de aviões (risos)
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Todo Amor que Houver Nessa Vida
Cazuza
Composição: Frejat/ Cazuza
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nesta vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria
Composição: Frejat/ Cazuza
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nesta vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria
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