sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Frio na barriga e a certeza dos meus erros

Google Imagens

Choro porque não consigo definir palavras, 
Calo-me para não piorar os erros que cometi, 
Abaixo a cabeça e ouço as ofensas porque não me sinto no direito de revida-las.

Muito do que penso guardo para mim, 
Talvez seja um dos meus maiores defeitos, 
Se passo por certas dificuldades não consigo partilhar, 
Tenho ações que me julgam e me condenam e desvencilhar desse modo de ser torna-se um árduo fardo.

Estou aprendendo a lei da observação, 
Escuto com atenção e se mudo é porque acredito que devo. 
O coração sangra de amor e mágoas, em certos momentos há uma hemorragia que preocupa-me se terei cicatrização ou seria necessário uma transfusão. 

A resolução de boa parte desse desequilíbrio que me consome é a distância visual, de longe amarei mais, cuidarei mais e nas visitas esporádicas a valorização será maior.

Por enquanto, tento manter o equilíbrio apesar de estar no limite...

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