Foto: Lu Kiwi
Ao Sr. Moros,
Deus dos destinos e sortes, faça-me entender o que devo fazer, os caminhos escolhidos comumente são bem árduos, é fato que aprendo, mas sofro na mesma proporção, seja pelos erros alheios ou meus e a culpa sempre recairá sobre mim e o que antes poderia ser uma conversa, torna-se queixa.
Estou tão perdida nessa máquina voadora chamada vida, são tantos botões, manivelas e comandos que olho para o lado e não há nenhum instrutor disponível pois estão sempre muito ocupados para me notar, e se realmente quero voar a solidão será minha professora mais próxima, deverei correr riscos suicida.
Pensando bem, o que é a vida se não possibilidades de morte?
Então, despeço-me humildemente como todos os mortais deveriam fazer e aguardo um breve retorno, uma luz, um sinal ou uma carta.
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