As palavras adormeceram em meus lábios, e o que tinha para dizer calou-se.
Meus dedos estão dormentes de tanto permanecerem na mesma posição. Ainda parados, eles aguardam um parceiro para bailar pelas letras dispostas no teclado e assim construir a desconstrução das minhas indagações.
Em diversos momentos surgem textos, poesias e poemas, mas quando levanto-me e sacudo a poeira o vento os leva como se fosse folhas caídas em pleno outono em uma ventania de inverno.
O tempo corre como se disputasse uma olimpíada e ao mirar naquela poça d'água que antes era minha, nos meus choros incontroláveis e diários, o reflexo mostra as marcas de um tempo que passou e assim descolore os fios negros dos meus cabelos, o que antes eram apenas a posição da luz, agora são problemas resolvidos.
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