sábado, 31 de dezembro de 2011
O que eu posso oferecer alem do meu amor?
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Depois de tanto tempo uma noite insone surgiu...
terça-feira, 29 de novembro de 2011
É preciso falar...
Palavras desmedidas sem sentido dão vazão a confissões profundas que crescem sem raízes, mas que se alimentam de sentimentos diversos.
Cultivamos o que semeamos, florescem aquilo que cuidamos, muitas vezes tentam nos convencer com pensamentos opostos para abalar o seu bem estar, para dissolver um sorriso, para que ao invés de brilho no olhar haja lágrimas a escorrer.
É preciso falar, extrair raízes de parasitas que sugam a sua seiva, secando o que há de mais puro dentro de ti.
O não é necessário, o sim, essencial e dizer o que pensa, sem pudores, sem censura, sem animosidade, é pertencer a um grupo quase extinto de fiéis a si mesmo.
As atitudes geram consequências, sejam elas boas ou ruins, somos caçadores do equilíbrio no desequilíbrio da vida que levamos e ainda sim, perdemos tempo comparando a nossa tristeza com a miséria alheia.
Para quê?
Para sentirmos melhor por termos mais?
É hipocrisia sorrir por pensar que o outro está pior que você.
As comparações devem ser feita dentro de sua vivência, escolher entre como você está e como desejo estar é o primeiro passo para novas concepções de vida, as opções se oportunizam e os caminhos aparecem.
Eu, hoje, escolho ser feliz e você?
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
A beleza está na luz emitida, mesmo na escuridão da noite, as estrelas tem seu charme.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
O Céu está chorando
Duas noites insones
Um dia entregue ao obscuro de uma mente cansada
Dominada pela solidão de pensamentos pessimistas, abrindo janelas para sentimentos corrosivos, faziam-me sentir a razão da caixa de Pandora se abrir e todos os males da humanidade fluírem, sentia-me um estorvo tão grande que não havia força para levantar da cama.
A prostração era meu refúgio dos problemas que aconteciam e as lágrimas eram gotas do sabor de entrega. Se é que esse tipo de delação pode ter sabor.
As horas passavam e o silêncio da solidão calava e sufocava aquele músculo pulsante que guardo dentro de mim, tantas razões corriam e buscavam rapidamente recordações dolorosas que rasgavam minhas entranhas e dilaceravam os sentimentos puros, tornando-me uma pessoa que eu não desejava ser.
Sem conseguir distinguir se haveriam motivos ou razão para tal alimento da obscuridade fui dando vazão a voz que vinha do coração e o silêncio calou-se, permitiu assumir erros e tocou profundo.
A dor faz parte de muitos processos, são sucessivas mortes das partes que não lhe cabe mais, é um espaço dado para que se possa mudar o cultivo e assim moldar da melhor forma.
A melodia que ouço tranquiliza um humor inconveniente, as ondas do mar que avistava daquele banco de madeira que a muito não me fazia retornar, acalmam meu espírito e renovam meu ser, não posso viver sem essas ondas que me acolhem, a brisa vinda do horizonte refrescava minha mente e me preparava para o retorno ao trabalho.