quarta-feira, 16 de junho de 2010

Help! Socorro! Ayuda!




Foto: Google imagens

Quando se tem um milhão de coisas para resolver, resta priorizarmos
E aí eu vos indago meus amigos aventureiros.
E quando as "milhões de coisas" são prioridades? O que fazer?

Estou dentro desse furacão de prioridades sendo arrancada do chão e sinto-me impotente diante de tantas resoluções inacabadas, envolvo-me tentando focar um único objetivo, a minha felicidade e outro sentimento a acompanha, a culpa de ser egoísta ao pensar somente na minha posição.

C'est la vie!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Olhos vermelhos, dores na nuca e a energia se foi



Imagem: google imagens

Hoje foi um dia difícil para aquela menina de olhos negros, enquanto a chuva caia do céu, as lágrimas escorriam em seu rosto sem parar.
Mesmo sorrindo seus olhos não negavam, ela estava completamente sem força para reagir, como se a reserva de energia tivesse chegado ao fim, e cada palavra emitida seus olhos negros enchiam-se de mágoa e jorravam.

Os problemas tornaram-se grande, em seu semblante percebia-se o desespero de ter que cancelar o que havia planejado, de ter que assumir algo que não é seu. Em sua mente pairava a única decisão de que aquela vida não mais a pertencia e confesso que é questão de pouco tempo para completar sua metamorfose.

Infelizmente a tristeza sufocava o seu coração quase a levando ao descanso eterno, pois ainda se decepciona com as pessoas.
A menina dos olhos negros está crescendo, sua timidez não mais a incomoda, suas palavras nem sempre ficam presas na garganta, sua sensibilidade às vezes se disfarça e usa a máscara da dureza para proteger a si mesmo, a ironia é utilizada em momentos que pediam uma gritaria para extravazar.

Desejaria vê-la sempre menina, sempre meiga, sempre como uma companhia alegre e risonha, porém ultimamente não a vejo assim, muitas vezes sinto-me imobilizada e impotente diante dela, pois desacreditei que no final poderá dar certo.

Tentarei fazer o possível para que ela volte a ter aquele sorriso largo, aquele olhos negros brilhantes e um semblante mais tranquilo, será minha batalha diária, será meu principal objetivo.

Planos, metas e coragem, tudo junto sem tirar nem pôr e assim seguimos juntas...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Véspera do dia dos namorados

Por Você - Barão Vermelho
Composição: Roberto Frejat / Guto Goffi / Mauro Santa Cecília

"Por Você
Eu dançaria tango no teto
Eu limparia
Os trilhos do metrô
Eu iria a pé
Do Rio à Salvador...

Eu aceitaria
A vida como ela é
Viajaria a prazo
Pro inferno
Eu tomaria banho gelado
No inverno...

Por Você!
Eu deixaria de beber
Por Você!
Eu ficaria rico num mês
Eu dormiria de meia
Prá virar burguês...

Eu mudaria
Até o meu nome
Eu viveria
Em greve de fome
Desejaria todo o dia
A mesma mulher...

Por Você!
Conseguiria até ficar alegre
Pintaria todo o céu
De vermelho
Eu teria mais herdeiros
Que um coelho..

Por Você!"


P.s: Quer presente melhor no dia dos namorados do que alguém para você desse jeito e se possível diariamente?
Pois é!
Hoje me dei ao luxo de abstenção de qualquer tipo de comentário sobre o dia dos namorados, então, pensem o que quiser....rsrsrsrs

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Chamei a SAMU


Fonte: Google imagens

A sanidade adoeceu...
Foi levada em estado grave para a UTI, estou aqui tentando trabalhar e nenhuma notícia dela, sinto um vazio, um aperto no peito, falta de ar, as mãos molhadas de suor denotam a minha aflição.
Às 19h00, meu celular tocou, em sobressalto e com a voz tremula engasgada na garganta eu atendi...

- Alô!

Era do hospital! Uma voz doce e gentil informou que os médicos plantonistas estão monitorando seu estado.

- MÉDICOS?! Precisa de muitos????

Um silêncio se fez e a voz doce e gentil disse um seco e simples "SIM" e despediu-se

Confesso que estou com muito medo, até ontem ela estava bem, séria, cheia de si, decidida...e agora?
Bateu desespero
O que faço?!
Minhas lágrimas não resolverão seu estado enfermo, meus gritos não serão ouvidos, só me resta aguardar...

Tic Tac Tic Tac

terça-feira, 8 de junho de 2010

Calos de uma melodia inacabada




Quando começamos a tocar violão os dedos doem, o treino sucessivo faz com que calos apareçam e dessa forma não sentimos mais dor, o resultado é uma música suave, sem intervenção do atrito nas cordas, clara e melódica quando as notas são afinadas.

O calo é uma proteção, ele se forma através de repetidos contatos e pressões, porém com o tempo roubam sua sensibilidade, sendo impossível saborear as sensações. Muitas vezes questionei essa formação de calosidades e por isso parei de tocar violão e nesse tempo permiti sentir e diferenciar o que me agradava e o que desagradava, independente se as notas eram afinadas, se a melodia era clara ou se havia atrito. As vezes, quando há repetições sucessivas na música podemos classificá-las em estilos, seja ele rock, pop, forró, sertanejo, romântico, eletrônico, etc... E é preciso que novas regras surjam e remodelem estilos antigos para que conquistem novos ouvintes, pode ser um arranjo agregado a um texto, pode ser uma voz grave, pode ser uma presença de palco que te chame atenção, pode ser uma atitude ou um olhar.

E os calos?

Eles sempre estarão lá mesmo que não sejam visíveis, cabe a cada um decidir se voltando a tocar o violão te deixará insensível...eu estou voltando e a certeza desse sentimento ainda está por me convencer.

Calos e uma melodia inacabada...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ela voltou...



Foto: Google imagens

Ontem ouvi os sussurros da menina de olhos negros, confesso que ultimamente estamos nos encontrando bastante, às vezes naquele banco de madeira no parque, às vezes nas caminhadas matinais, às vezes na praia e muitas vezes ao dormir
Ontem ela estava sensível, algo afligia, acredito que sejam os fatos se repetindo, mudando apenas um dos personagens, o cenário e o tempo
Foi uma das poucas vezes que não emiti opinião, deixei ela falar, chorar, gritar, deixei ela ser ríspida e até muito ingrata, deixei ela a vontade rompendo as barreiras do seu pequeno mundo
Tive vontade de abraça-la e assegurar que tudo iria dar certo, mais eu não tinha esta certeza, fiquei apática, acorrentada a uma incerteza de tudo que se passava, um vazio imenso que sucumbia meu ser
Infelizmente não pude ajudá-la, ela então resolveu ir embora...
E agora me vejo sem companhia, precisava conversar, desabafar, chorar, gritar e romper meu mundo...