terça-feira, 4 de maio de 2010

Manifesto de uma mãe moderna


Foto: Google imagens

Ser mãe é algo sublime que transcende qualquer explicação, é sentimento, é puro e totalmente transparente, não tem 8 ou 80, é aquilo e ponto. Porém, acredito que alguns (digo "alguns" porque sei que minha amiga Drix é sensível ao ponto de entender meu manifesto)não conseguem saber o significado de ser e estar mãe.
Ei! ACORDEM! Tempo de "Amélia" passou, ficou na estação e o trem do presente e futuro nem parou, pelo menos para a maioria das mães modernas.
Pensem comigo, o que eu, Carla Palmeira, mãe, independente, batalhadora, que pela manhã estuda com o filho, almoça com ele todos os dias, às vezes leva para escola, (digo às vezes porque meu querido pai faz mais do que eu), trabalha em hotel (imaginem!), escreve, pinta, fotografa, sonha, idealiza, realiza..Ufa! Um belo dia vai ao shopping comprar e com um certo valor ganha um brinde e a campanha do shopping é uma bandeja ou panelas ou copos...FALA SÉRIO! Seria mais proveitoso presentear as mães com um mês de academia, um final de semana em Itacimirim, um dia de beleza, um jantar no Soho da Marina...ai ai
Adoro itens de casa (quando eu compro), mais não venha dar de presente de aniversário ou dia das mães. Explico!
O que é uma mãe nos dias de hoje? Sim! Uma mãe moderna?
Nem imaginem uma mulher "clubber" ou "rock in roll", as mães de hoje desdobram-se assim como nossas avós, a diferença é que temos mais ATITUDE e isso faz a diferença, cuidamos de tudo, filhos, maridos, namorados, casa, escola, reuniões de pais e mestres, trabalho, finanças, planejamento de férias...e agora da saúde mental e física, olhamos para nós mesmas, alimentação saudável, atividade física, corpinho desejável e aceitável, aí vem vocês querendo que aceite de "bom grado" uma panela?!?! Só se for para eu arremessar na cabeça de quem sugeriu essa possibilidade de presente.
Pensem nisso!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Acordei com vontade de ficar deitada



Um sentimento inebriante de estar naquele cantinho aconchegante misturando-se com o lençol e os travesseiros em um clima ameno
Pensamentos longe
Sonhando acordada
E nessa viagem de olhos abertos resolvi saltar das nuvens em queda livre
Sacudi a preguiça e voltei a enérgica caminhada de todas as manhãs, hoje, vale ressaltar, acordei tarde (7h30)
Válido despertar!
Peguei uma chuvinha no meio do caminho para lavar a alma, praça solitária e eu a sua única companhia de 40 minutos, senti falta dos transeuntes, do trânsito, dos casais compartilhando momentos de parceria na saúde física e mental, dos cachorros correndo na grama, dos estudantes no ponto de ônibus com cara de sono, das conversas de banco de praça, de alongamentos divertidos, de treinadores obsessivo pelo corpo escultural, dos sorrisos amigo...
Era eu e a praça, minhas ideias corriam solta entre árvores como crianças brincando de se esconder, ouvia gargalhadas, desdobrei a minha alma e assim retornei
Sonho?!
Não! Realidade!
Gosto de estar comigo principalmente no meio da multidão, pois é nesse momento que fico solitária (risos)
Antagônico?! Pode ser
Desculpe Aventureiros por palavras sem sentidos, por sentimentos controversos, por mensagens "entre linhas"
Hoje estou "meias palavras", estou múltiplos sentimentos, estou faces e fantasiada com máscaras multi cores.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Fim de tarde


Banco de madeira, caderno e caneta
palavras soltas sem conexão, intenção ou intervenção
brisa no rosto
shuuuuu
silêncio, pensamentos diversos, dispostos e expostos
o mar batendo nas pedras marcando o tempo que determinava aquele momento
quieta
inquieta
assobiava uma música

Banco de madeira, caderno e caneta
Fim de tarde
Pôr do Sol, silhuetas amantes
coloridos amigos, registros no compasso de um segundo
podia lembrar de qualquer coisa, mais não conseguia
silêncio, pensamentos diversos, dispostos e expostos...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A vontade de escrever quebra o silêncio



Hoje comecei o texto sem ideias, sem palavras
Hoje acordei leve, de bem com a vida
Pensei em mim e o que sou
Sei em parte do que quero
Sei que gosto do doce e do salgado,
do apimentado e temperado
Sei também que gosto de rir, muito, diga-se de passagem
Posso enlouquecer, as vezes, e muitas vezes calar
Gosto de ver a chuva cair e o sol se pôr,
gosto de ver a noite se despedir e o dia aparecer
Gosto de brincar rolando no chão, de sujar o que visto e as mãos
às vezes é bom estar sozinha, observando as nuvens caminhar na estrada da escuridão,
as estrelas no tilintar do seu brilho e a Lua crescendo até torna-se completa, plena
Gosto das trilhas sonoras de filme e das musicas de rádio
Gosto de viver intensamente cada sentimento
Se é para chorar, que berre
Se é para rir, que fluam as gargalhadas
Se é para doer, que sinta arrancar
Se é para fazer carinho, que envolva
Se é para olhar, que enxergue a alma
Gosto do simples com pitadas de complicado,
ou será o inverso?
Posso juntar e também misturar
Gosto do silêncio da noite, do calor da manhã
do cheiro de mato, da brisa do mar
Gosto do gosto gostoso de gostosamente saborear a vida do jeito que ela é, temperando diariamente para não enjoar.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Estou de TPM



Um dos dias mais chatos de conviver com a sociedade, tudo que falam levo ao extremo, é algo que fica difícil explicar para quem não tem, e pior, difícil controlar.

É quando a mulher forte e guerreira perde a guerra e quer colo
É quando a mãe imponente desse do pedestal e deixa de ser Deusa para ser mortal
É quando a filha adulta volta no tempo e torna-se uma criança indefesa
É quando a moleca saltitante e sorridente torna-se lágrimas e silêncio
É quando o único desejo torna-se o suplicio de não poder ser atendido, SUMIRrr...
São alguns dias de poucas palavras
São alguns dias de lágrimas
Solidão, carência
Porém, são apenas alguns dias...