sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Aproximando e cada dia mais perto
Novamente eu a vejo
Sentada naquele banco de praça defronte ao mar
O azul predominante confunde
O que é mar?
e o que é o céu?
Lindos, azul e brilhantes
Hoje a vejo mulher com o mesmo espírito de moleca
Doce
Forte
E muito mais inteira
Dona de si
Com sua caneta em punho e uma folha qualquer de papel
Transforma
Mergulha em seus pensamentos
e pescando as palavras certas, incertas, incoerentes ou incorretas
Compartilha sentimentos, influi no curso de qualquer estrada
Seja ela sua, minha ou dela
Decidida e cheia de planos ela levanta daquele banco
disposta a ir a luta mesmo cansada de tantos tropeços sequenciados
O vento que balança seus cabelos negros anuncia a certeza de boas noticias
Com o coração apertado e mesmo assim palpitante
Ela arrisca
Levanta
E com todas as letras que agora não lhe faltam
Diz ao universo um adeus sem até breve para aquele passado que passou
Abre espaço para um futuro glorioso e doze meses de aventuras
Que venha 2010!
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Elucubrações mentais
O sol quente
mar manso
((silêncio))
Focos de incêndio
Amor
Paixão
Queimação no corpo
De dentro para fora
Pupilas dilatadas
Sorriso voltando ao seu devido lugar
de onde não deveria ter escapado
Uma canção assobiada de cima da pedra em meio a pescaria do fim de tarde
No céu o degradê azul(sequência de tons contínuos)nunca demodê, que seguia até o horizonte
Nas águas, o brilho do Sol prateava um percursso
Pegadas
No morro não morro mais
Casais
Solidão
Pensamentos próprios e agora compartilhados
Palavras pensadas
Conversas ditas
Canções assobiadas
Nenhuma sombra
Nenhuma companhia
Caderno
Caneta
E inspiração
Ninguem...ninguem
mar manso
((silêncio))
Focos de incêndio
Amor
Paixão
Queimação no corpo
De dentro para fora
Pupilas dilatadas
Sorriso voltando ao seu devido lugar
de onde não deveria ter escapado
Uma canção assobiada de cima da pedra em meio a pescaria do fim de tarde
No céu o degradê azul(sequência de tons contínuos)nunca demodê, que seguia até o horizonte
Nas águas, o brilho do Sol prateava um percursso
Pegadas
No morro não morro mais
Casais
Solidão
Pensamentos próprios e agora compartilhados
Palavras pensadas
Conversas ditas
Canções assobiadas
Nenhuma sombra
Nenhuma companhia
Caderno
Caneta
E inspiração
Ninguem...ninguem
Do outro lado
De um lado calor
do outro brisa
De um lado Sol escaldante
do outro sombra refrescante
De um lado amor
do outro ternura
De um lado solidão
do outro plenitude
De um lado sorriso
do outro seriedade
De um lado a espera
do outro a monotonia
De um lado a esperança
do outro a relevância
De um lado lado
do outro ângulo
Do outro lado
apenas eu e o meu outro eu
sem espaços, pedaços ou percalços
Do outro lado, do mesmo lado, sem lado
do outro brisa
De um lado Sol escaldante
do outro sombra refrescante
De um lado amor
do outro ternura
De um lado solidão
do outro plenitude
De um lado sorriso
do outro seriedade
De um lado a espera
do outro a monotonia
De um lado a esperança
do outro a relevância
De um lado lado
do outro ângulo
Do outro lado
apenas eu e o meu outro eu
sem espaços, pedaços ou percalços
Do outro lado, do mesmo lado, sem lado
Perdas & Ganhos
Acabo de perder minha identidade
Sim!
Perdi! E por incrível que pareça
Estou FELIZ!
Perdi a identidade e não a integridade
O vento a levou
O que era passado, rolou, embolou, parou, voou e caiu morro abaixo
Me deixou de presente o “presente”, a dádiva dada diariamente e unicamente para cada um com o objetivo de torná-lo especial
E, se por algum momento ele passar, deixa de ser presente tornando-se um passado impossibilitado de mudar, virou fato consumado
Bom...agora tenho a certeza de que esse passado, quem em meu nome eu carregava, que estava registrado e inserido na minha vida e que pesava os meus dias, foi embora, suicidou-se, partiu, deixando aflorar minhas origens, renovando meu crescimento
Agora?!
Desejo que não me aches
Desejo que o vento e as águas salgadas a destrua marcando a transformação, transição
Hoje morre a identidade adquirida a pouco e renasce firme e forte a que eu recebi no dia 18 de Setembro de 1981
Vai para longe
Vai em Paz
Apenas vai para nunca mais regressar
Sim!
Perdi! E por incrível que pareça
Estou FELIZ!
Perdi a identidade e não a integridade
O vento a levou
O que era passado, rolou, embolou, parou, voou e caiu morro abaixo
Me deixou de presente o “presente”, a dádiva dada diariamente e unicamente para cada um com o objetivo de torná-lo especial
E, se por algum momento ele passar, deixa de ser presente tornando-se um passado impossibilitado de mudar, virou fato consumado
Bom...agora tenho a certeza de que esse passado, quem em meu nome eu carregava, que estava registrado e inserido na minha vida e que pesava os meus dias, foi embora, suicidou-se, partiu, deixando aflorar minhas origens, renovando meu crescimento
Agora?!
Desejo que não me aches
Desejo que o vento e as águas salgadas a destrua marcando a transformação, transição
Hoje morre a identidade adquirida a pouco e renasce firme e forte a que eu recebi no dia 18 de Setembro de 1981
Vai para longe
Vai em Paz
Apenas vai para nunca mais regressar
sábado, 12 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Corredores - Na dualidade do seu significado.
Amanhece mais um dia na capital baiana
Sol e muito calor, temperatura oscilando entre “inferno quente” e “inferno muito quente” (risos)
Um banho frio para começar o dia e resolver uma das etapas mais dolorosa e de arrependimento que já vivi até a presente data
Aos poucos visto minha armadura, concentro-me e realizo o desjejum
Espero o transporte mais confortável e seguro do mundo
Aquele, que nos braços envolve e no carinho aconchega
Um silêncio mortal e o desejo de tudo estar bem
Mãos gélidas, sentimento de estar a caminho da condenação ou da libertação
A incerteza vai consumindo ao tempo que sincronizo os meus passos
Respiração ofegante
Frio na barriga
Calafrios
O TEMPO NÃO PARA, mais hoje ele parou no exato instante que saí do elevador
O corredor tornou-se longo
As pernas "bambearam"
A ansiedade me atormentava, assim como consome os seus olhos esperando o desfecho desse texto
O metabolismo aumentava
E as mãos gélidas tremiam e suavam ao mesmo tempo
O suco gástrico corroendo as entranhas
Pronto! Abri a porta
O negociador deseja bom dia, nas mãos dele está a carta da minha libertação
Não consegui conter
As lágrimas não pouparam esforços e em um piscar de olhos jorraram, era uma mistura de desespero e esperança
Depois de alguns minutos, pude entender que alguns negociadores dispõem de um coração que bate no peito
Ufa!
Mais uma vez as lágrimas ferozmente derramaram-se inundando minha face de alívio e interrompendo o silêncio, uma voz branda soa ao meu ouvido como um abraço apertado
- Mais uma etapa vencida minha filha
Desaguei mais uma vez
E assim estou reconstruindo, prestes a encerrar o ano de 2009
Zerando o cronometro para começar uma nova caminhada e trilhar outros rumos
Correndo a favor do tempo e do espaço nos corredores das escolhas de cada porta, entrando, saindo, fechando, abrindo...
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