terça-feira, 13 de outubro de 2009
First Step
Subir aquele primeiro degrau foi doloroso mesmo sendo necessário
Sofri
Em sonhos procurei uma resposta, uma pista, uma luz
Supliquei ajuda a Deusa Anciã, aquela que detém a sabedoria sobre os seres, o conhecimento da vida e o poder da renovação
Respirei
Chegou o dia
O sol raiou e a coragem de sair para correr escorreu entre os dedos
Permaneci imóvel na cama olhando o relógio contar os minutos
Um frio na barriga, coração apertado e com a decisão desenhada nas mãos
Campainha tocou
Sua presença me incomodava
Energia pesada, coração impuro
Ela havia sonhado...
Sonho premonitório
Ajudou-me bastante
Encurtou a conversa
Agradeço a Deusa, sei que teve a intenção
Uma etapa concluída
((Shuuuuu))
Corre pela areia a magia do Senhor do tempo
Vai embora
Nasce o Rei Sol
Brilham as estrelas da festa
Cai a chuva lavando a alma
e a Deusa Lua aparece iluminando parte do quarto
E assim passam os dias
Cada pedaço do quebra-cabeça procura pelo seu encaixe
Um encaixe perfeito
Juntos formam uma grande Obra
Suor no rosto
Atenção
Foco [o]
Dedos trêmulos
Respiração ofegante
E lá dentro, naquele pedaço de mim...
Ainda resta a força da perseverança
Esperança
Inspirem-se meus companheiros de Aventura, tudo irá se resolver...
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Procura-se
Procura-se um portal no tempo que me leve de volta aos momentos de criança
Procura-se neste lapso um momento de lucidez nas brincadeiras de rua
Procura-se o limite do vídeo game e a realidade
Procura-se menos violência em curto espaço de tempo
Procura-se tempo
Procura-se um lugar em que a tecnologia apenas ajuda o desenvolvimento
Procura-se um lugar mais colorido
Procura-se!
Procura-se neste lapso um momento de lucidez nas brincadeiras de rua
Procura-se o limite do vídeo game e a realidade
Procura-se menos violência em curto espaço de tempo
Procura-se tempo
Procura-se um lugar em que a tecnologia apenas ajuda o desenvolvimento
Procura-se um lugar mais colorido
Procura-se!
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
O sol nasceu...
Bom dia Aventureiros!
Aviso apenas que acordei!
O penhasco continua no mesmo lugar
Às vezes muito frio
às vezes um calor insuportável
Ainda ouço alguns passarinhos em uma música suave
Estou apenas parada no mesmo lugar, olhando a paisagem e tentando respirar
É a vida! Está apenas começando mais um dia...
Aviso apenas que acordei!
O penhasco continua no mesmo lugar
Às vezes muito frio
às vezes um calor insuportável
Ainda ouço alguns passarinhos em uma música suave
Estou apenas parada no mesmo lugar, olhando a paisagem e tentando respirar
É a vida! Está apenas começando mais um dia...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Puxa a cordinha!
- Pára o mundo que eu quero descer!!!!
Ouvi uma voz chorosa gritar
Acordei assustada, sentei na cama e aguardei mais uma súplica agonizante
O silêncio se fez
Sem entender nada, aguardei um sinal
...
Indagações recheavam a minha mente
O que haveria acontecido?
Alguém precisava de ajuda naquele momento?
O que eu poderia fazer?
Levantei-me calmamente
Direcionei-me ao banheiro
Lavei o rosto e saí sem ao menos olhar no espelho
Ainda atônita desci os degraus para dar continuidade a rotina diária
A casa estava vazia, parecia que eu já havia vivido essa situação
Tentava falar, mais nem o movimento labial eu conseguia expressar
Olhei ao meu redor e a casa parecia a mesma, com uma única diferença, não tinha pessoas
As fotos na parede pareciam registrar pequenos momentos de felicidade, e a saudade bateu, senti um aperto enorme no peito
Sentia muito sua falta, descobri que você cuidava mais de mim do que eu de você
Hoje, mais do que qualquer outro dia, preciso de você, das suas risadas, das suas piadas, do seu abraço, do seu carinho, do seu olhar, apenas você e eu
Por que precisou ir naquele dia chuvoso?
Por que me olhou daquele jeito?
Por que me escondeu que já estava indo embora?
Voltei o mesmo caminho que fiz e vi uma pessoa na minha cama
Outro susto!
Aproximei-me, e para meu espanto vi que era eu
Em uma viagem astral estava frente a frente comigo
Parada, não fiz nada
Deitei automaticamente desejando não acordar
((Tocou o alarme))
Abri os olhos, estiquei-me, olhei pela janela e tudo voltara ao normal
A saudade permaneceu intrínseca no meu corpo, como o perfume da alfazema que uso
Cumpri a jornada do dia apenas para completar "o dia"
Estou cansada, o copo encheu
Peço que puxem a cordinha, quero descer...
Desculpe a desanimação queridos aventureiros, é que na subida do penhasco, por muitas vezes você deseja se jogar...
Abraços
Ouvi uma voz chorosa gritar
Acordei assustada, sentei na cama e aguardei mais uma súplica agonizante
O silêncio se fez
Sem entender nada, aguardei um sinal
...
Indagações recheavam a minha mente
O que haveria acontecido?
Alguém precisava de ajuda naquele momento?
O que eu poderia fazer?
Levantei-me calmamente
Direcionei-me ao banheiro
Lavei o rosto e saí sem ao menos olhar no espelho
Ainda atônita desci os degraus para dar continuidade a rotina diária
A casa estava vazia, parecia que eu já havia vivido essa situação
Tentava falar, mais nem o movimento labial eu conseguia expressar
Olhei ao meu redor e a casa parecia a mesma, com uma única diferença, não tinha pessoas
As fotos na parede pareciam registrar pequenos momentos de felicidade, e a saudade bateu, senti um aperto enorme no peito
Sentia muito sua falta, descobri que você cuidava mais de mim do que eu de você
Hoje, mais do que qualquer outro dia, preciso de você, das suas risadas, das suas piadas, do seu abraço, do seu carinho, do seu olhar, apenas você e eu
Por que precisou ir naquele dia chuvoso?
Por que me olhou daquele jeito?
Por que me escondeu que já estava indo embora?
Voltei o mesmo caminho que fiz e vi uma pessoa na minha cama
Outro susto!
Aproximei-me, e para meu espanto vi que era eu
Em uma viagem astral estava frente a frente comigo
Parada, não fiz nada
Deitei automaticamente desejando não acordar
((Tocou o alarme))
Abri os olhos, estiquei-me, olhei pela janela e tudo voltara ao normal
A saudade permaneceu intrínseca no meu corpo, como o perfume da alfazema que uso
Cumpri a jornada do dia apenas para completar "o dia"
Estou cansada, o copo encheu
Peço que puxem a cordinha, quero descer...
Desculpe a desanimação queridos aventureiros, é que na subida do penhasco, por muitas vezes você deseja se jogar...
Abraços
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Aventureira solitária
Segundo dia de Lua Cheia e a Deusa mãe saúda todos com sua bela forma
Perolada ela sai detrás das árvores ofuscando qualquer beleza que por ela passe
Poseidon, o grande Deus das águas salgadas, oferece aos pobres mortais a sua ira no cair da tarde, as ondas suavemente abençoam a areia com um toque no ir e vir da maré, as pedras complementam o espetáculo por manter-se no meio do caminho, ouve-se o seu ronco clamando pela vinda da Deusa Ansiã, para que a energia de Poseidon ganhasse equilíbrio e que a calmaria se estabelecesse no mar
Os pescadores informam para ter cuidado, o vento forte impede as embarcações de ir para muito distante
O movimento fraco na orla anuncia o respeito que os mortais tem aos deuses da natureza e os grandes Reis dos mares, com a coragem e suas armas, conseguem tirar manobras sobre as poucas ondas que formam cristas
E nesse rítimo de batalha, observo o céu mudar de cor, a tarde despir-se, a noite cair, a chuva ameaçar molhar e o vento cessar
Ouço a voz da minha consciência pedir paciência
Ouço o choro da solidão no coração
Ouço e só de ouvir percebo que não tenho voz
Faltam-me palavras para descrever o que está acontecendo, o que estou sentindo, já não sei definir, apenas sinto e abro as janelas da alma e sem cortinas a visão é límpida, sem disfarces
Reservo diariamente 30 minutos do pôr do sol, mesmo que ele não apareça, mesmo que as nuvens o esconda, pois o tempo está chuvoso, reservo esses 30 minutos para apenas refletir o que fará do meu dia melhor e o que posso mudar
Sinto-me presa em um pedaço do tempo que insiste em não passar, sinto-me presa dentro de um tufão, onde turbilhões de coisas rodopiam ao meu redor
Deixam-me tonta e fecho os olhos
Na escuridão encontro a luz,
Será ela que me guiará?
A quem devo confiar minhas súplicas?
Em quem devo acreditar?
O que eu quero crer?
Escrevo na areia um pedido de socorro
Mais é levado pela maré
Cai em mim a preocupação de estar sozinha com os meus pesadelos e o medo da impotência
Estou cega
Faço desse sentimento uma sombra maior do que eu e sigo
- Ó Deusa mãe leve-me contigo e em teu seio confortante abraça-me, conforta-me e acalma minha alma, acredito em ti veemente e encerro mais um dia preterindo bons fluídos, agradecendo pela oportunidade das escolhas e pela experiência de cada caminho.
Boa noite Aventureiros!
Perolada ela sai detrás das árvores ofuscando qualquer beleza que por ela passe
Poseidon, o grande Deus das águas salgadas, oferece aos pobres mortais a sua ira no cair da tarde, as ondas suavemente abençoam a areia com um toque no ir e vir da maré, as pedras complementam o espetáculo por manter-se no meio do caminho, ouve-se o seu ronco clamando pela vinda da Deusa Ansiã, para que a energia de Poseidon ganhasse equilíbrio e que a calmaria se estabelecesse no mar
Os pescadores informam para ter cuidado, o vento forte impede as embarcações de ir para muito distante
O movimento fraco na orla anuncia o respeito que os mortais tem aos deuses da natureza e os grandes Reis dos mares, com a coragem e suas armas, conseguem tirar manobras sobre as poucas ondas que formam cristas
E nesse rítimo de batalha, observo o céu mudar de cor, a tarde despir-se, a noite cair, a chuva ameaçar molhar e o vento cessar
Ouço a voz da minha consciência pedir paciência
Ouço o choro da solidão no coração
Ouço e só de ouvir percebo que não tenho voz
Faltam-me palavras para descrever o que está acontecendo, o que estou sentindo, já não sei definir, apenas sinto e abro as janelas da alma e sem cortinas a visão é límpida, sem disfarces
Reservo diariamente 30 minutos do pôr do sol, mesmo que ele não apareça, mesmo que as nuvens o esconda, pois o tempo está chuvoso, reservo esses 30 minutos para apenas refletir o que fará do meu dia melhor e o que posso mudar
Sinto-me presa em um pedaço do tempo que insiste em não passar, sinto-me presa dentro de um tufão, onde turbilhões de coisas rodopiam ao meu redor
Deixam-me tonta e fecho os olhos
Na escuridão encontro a luz,
Será ela que me guiará?
A quem devo confiar minhas súplicas?
Em quem devo acreditar?
O que eu quero crer?
Escrevo na areia um pedido de socorro
Mais é levado pela maré
Cai em mim a preocupação de estar sozinha com os meus pesadelos e o medo da impotência
Estou cega
Faço desse sentimento uma sombra maior do que eu e sigo
- Ó Deusa mãe leve-me contigo e em teu seio confortante abraça-me, conforta-me e acalma minha alma, acredito em ti veemente e encerro mais um dia preterindo bons fluídos, agradecendo pela oportunidade das escolhas e pela experiência de cada caminho.
Boa noite Aventureiros!
domingo, 4 de outubro de 2009
Ampulhetas diárias
Corre tempo numa corrida em que o primeiro a chegar morreu no meio do caminho e não te alcançou.
Poucas palavras queridos aventureiros, só para começar o dia...
Poucas palavras queridos aventureiros, só para começar o dia...
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