Escrevo para que alguém responda
Espero que não se esconda
O que sinto está guardado para ti
preocupa-se?
Relaxe, eu não o atribuí
Sei que vem nas ondas do mar
Mais também pode vir pelo ar
Não se sabes se estás pelas ruas
Ou se sonhas que sou tua
Estradas desertas
Pelos dias e pelas noites
te quero sem saber quem és
vejo apenas entrar nos meus sonhos
marcando o rítimo pelos seus pés
E em um triste bolero
ainda te espero
sem ter a certeza
se te quero
Finalizando
Eu vou exagerando
E nesse tempero
vem o desespero
O tempo passa
e no forno o coração assa
cria-se uma carapaça
Amar de novo
é sempre mais um ovo
Chocado nasce uma vida
quebrado esparrama em apenas ida
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Break
O céu alaranjou
Na cor de mel espalhou-se entre o branco algodão e o azul anil
No mar eram refletidos a magia dos raios
O brilho ofuscava aquele olhar atento e perdido no horizonte
Contra a luz emanada pelo astro rei via-se as sombras dos guerreiros pairando sobre as ondas, uns com remos outros apenas bailando o corpo e a mente
Sentada naquele banco de madeira longínquo ela observava quase tudo, de repente um "oi", um diálogo produtivo, apresentações formais e uma tarde maravilhosa ao som de atabaques, berimbau e uma voz grave entoando cânticos da capoeira
A frente descansavam casais, turistas posavam para fotos e lá embaixo ela desejava estar além das pedras, esperando a próxima ondulação para sentir a liberdade de um mundo paralelo, lembrar como era bom acordar no mar, ver o sol nascer, respirar a maresia e sentir-se
O tempo parecia parar diante de tanta beleza, mais o dever a chamava e poucos minutos tornaram-se areia na ampulheta, despedidas e um até breve...
Na cor de mel espalhou-se entre o branco algodão e o azul anil
No mar eram refletidos a magia dos raios
O brilho ofuscava aquele olhar atento e perdido no horizonte
Contra a luz emanada pelo astro rei via-se as sombras dos guerreiros pairando sobre as ondas, uns com remos outros apenas bailando o corpo e a mente
Sentada naquele banco de madeira longínquo ela observava quase tudo, de repente um "oi", um diálogo produtivo, apresentações formais e uma tarde maravilhosa ao som de atabaques, berimbau e uma voz grave entoando cânticos da capoeira
A frente descansavam casais, turistas posavam para fotos e lá embaixo ela desejava estar além das pedras, esperando a próxima ondulação para sentir a liberdade de um mundo paralelo, lembrar como era bom acordar no mar, ver o sol nascer, respirar a maresia e sentir-se
O tempo parecia parar diante de tanta beleza, mais o dever a chamava e poucos minutos tornaram-se areia na ampulheta, despedidas e um até breve...
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Buscas
Caminhando pela orla, beirando o mar, divido-me entre o barulho incessante do progresso e o balsâmico som das águas salgadas ao mesmo tempo em que observo as gaivotas pairando sobre os “imperadores das ondas”, deslizando na espuma da crista em uma conexão harmônica: Homem & Natureza. Consigo desconectar-me do “burburinho” da rua
((Pensamentos efevercentes))
Retomo-me aos acontecimentos desta manhã, o corpo trêmulo, a boca seca, as mãos esfriam, revolto-me, não consigo conceber algumas atitudes, alguns comportamentos, a paz que rondava meu coração esvaiu-se, lágrimas que purificam as janelas da minha alma escorrem pelo rosto, percorrendo um caminho árduo até dissolver as mágoas carregadas há tanto tempo
Eu não estava ali, nesta tarde eu apenas havia viajado, tomado um rumo de inércia, de olhar fixo
No horizonte enxergo o que é desenhado a minha frente, linhas, pontos, cores compõem uma visão magnifica da balaustrada, mais que ficou sem sentido, sem carinho, sem amor, sem sorrisos
O Sol se pondo atrás dos coqueiros, o vento ameno que refrescam o meu rosto, pessoas comuns e incomuns que passam, hoje não se encaixam com o Céu que mistura o cinza, o azul, o laranja e o amarelo transformando em uma bela paisagem, apenas congelam uma imagem diária de quem passa sem apreciá-la
Aos poucos os meus ouvidos captam a “urbanidade” da cidade, o alarme toca uma música, o relógio marca 17h00, hora de voltar, ocupar a “oficina do Diabo” com muito trabalho para evitar pensar...
Sinto dores no corpo e a inportuna enxaqueca preenche o resto do dia
Desculpe-me queridos aventureiros! Hoje o dia foi estressante, mais suficientemente bom e oportuno para um desabafo...
Boa noite!
((Pensamentos efevercentes))
Retomo-me aos acontecimentos desta manhã, o corpo trêmulo, a boca seca, as mãos esfriam, revolto-me, não consigo conceber algumas atitudes, alguns comportamentos, a paz que rondava meu coração esvaiu-se, lágrimas que purificam as janelas da minha alma escorrem pelo rosto, percorrendo um caminho árduo até dissolver as mágoas carregadas há tanto tempo
Eu não estava ali, nesta tarde eu apenas havia viajado, tomado um rumo de inércia, de olhar fixo
No horizonte enxergo o que é desenhado a minha frente, linhas, pontos, cores compõem uma visão magnifica da balaustrada, mais que ficou sem sentido, sem carinho, sem amor, sem sorrisos
O Sol se pondo atrás dos coqueiros, o vento ameno que refrescam o meu rosto, pessoas comuns e incomuns que passam, hoje não se encaixam com o Céu que mistura o cinza, o azul, o laranja e o amarelo transformando em uma bela paisagem, apenas congelam uma imagem diária de quem passa sem apreciá-la
Aos poucos os meus ouvidos captam a “urbanidade” da cidade, o alarme toca uma música, o relógio marca 17h00, hora de voltar, ocupar a “oficina do Diabo” com muito trabalho para evitar pensar...
Sinto dores no corpo e a inportuna enxaqueca preenche o resto do dia
Desculpe-me queridos aventureiros! Hoje o dia foi estressante, mais suficientemente bom e oportuno para um desabafo...
Boa noite!
terça-feira, 22 de setembro de 2009
O bom tornou-se otimo
Estar bem
Ter um dia bom
Ser bom
A soma desses estágios, para mim, é estar no limiar da busca pelo extraordinário, é como se estivéssemos na média, 65%, meio cheio, meio vazio
Já desejei ser 100%, desejei ser perfeita, mais a decepção e a frustração eram maior, aprendi que para aceitar os acontecimentos requer muita prática, transformá-los em aprendizado requer paciência, registrá-lo no livro da vida como experiência requer coragem e compartilhar com todos sobre isso...considero desabafo
UFA!
Hoje, Lua nova, primeiro dia da Primavera, recomeços depois da tempestade, campos floridos, crescimento, inicio de novos ciclos, nós desfeitos
A leveza do dia inebria o quarto, uma alegria imensa envolve-me após alguns telefonemas, as peças do quebra-cabeça tem novos encaixes, tornando-se mais fácil completá-lo
E o rio da vida continua seguindo o seu curso, cabendo a nós direcionarmos o barco, arriscarmos corredeiras perigosas em aventuras especiais, paradas estratégicas para recuperar o fôlego e banhos refrescantes para lavar a alma
Queridos aventureiros tenham um ÓTIMO dia, porque hoje o bom não é o suficiente...
Ter um dia bom
Ser bom
A soma desses estágios, para mim, é estar no limiar da busca pelo extraordinário, é como se estivéssemos na média, 65%, meio cheio, meio vazio
Já desejei ser 100%, desejei ser perfeita, mais a decepção e a frustração eram maior, aprendi que para aceitar os acontecimentos requer muita prática, transformá-los em aprendizado requer paciência, registrá-lo no livro da vida como experiência requer coragem e compartilhar com todos sobre isso...considero desabafo
UFA!
Hoje, Lua nova, primeiro dia da Primavera, recomeços depois da tempestade, campos floridos, crescimento, inicio de novos ciclos, nós desfeitos
A leveza do dia inebria o quarto, uma alegria imensa envolve-me após alguns telefonemas, as peças do quebra-cabeça tem novos encaixes, tornando-se mais fácil completá-lo
E o rio da vida continua seguindo o seu curso, cabendo a nós direcionarmos o barco, arriscarmos corredeiras perigosas em aventuras especiais, paradas estratégicas para recuperar o fôlego e banhos refrescantes para lavar a alma
Queridos aventureiros tenham um ÓTIMO dia, porque hoje o bom não é o suficiente...
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