Um dia...
Um passo...
Algumas horas...tic tac
São alguns anos sem querer pensar nesse dia
São alguns anos sem gostar de receber cumprimentos
São alguns anos sumindo, pedindo para que passe logo, desejando que ninguém lembrasse
Motivos existiam para justificar esses sentimentos, pois, pessoas importantes que sempre fizeram diferença na minha vida e que ainda fazem falta, que aperta o coração com uma saudade irreparável e que nesse mundo não será saciada, eles foram embora...
Agora eu sei que amanhã será diferente, amanhã tem que ser divulgado, permito abraços, beijos, saudações, bilhetes, mensagens, sorrisos, encontros e reencontros
O gosto desse dia mudou, ficou mais doce, mais leve, tranquilo, estou comemorando mais uma etapa da minha jornada, estou arquivando sete anos de experiência, estou dando boas vindas ao que está reservado, estou apenas recomeçando
O recomeço é mais trabalhoso do que o começo, é onde analisamos o que deve ser feito para que erros repetidos sejam evitados, é quando a tolerância torna-se pequena diante de ti, a paciência é algo que aparece de vez em quando, valendo a pena aplicá-la no momento certo, a exigência funde-se ao seu jeito, torna-se parte de ti, caminhos e companhias são escolhidos "a dedo", claro que se o "GPS" falha imagine a percepção, imagine a intuição, tentamos e só de tentar andamos meio caminho (risos)
É, queridos viajantes, amanhã para mim será um dia incomum e daqui para frente a tendência será sempre melhorar, estarei a escalar montanhas, estarei a trilhar caminhos novos, colecionando momentos, registrando novidades, traçando metas de curto prazo, vivendo o presente, apreciando os segundos do "AGORA" e construindo o amanhã para mim e o meu pequeno príncipe.
Fico por aqui, mais um dia, mais uma vez...eu e os meus pensamentos...borbulhando
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Pontos
Nostalgia: estado letárgico de lembranças que não voltam do jeito que era, uma saudade imensa do que fui, do que fiz, do que vi, do que senti, do que tinha, enfim SAUDADE
Estar nostálgica me remete a datas, sei o motivo que estou assim, faltam apenas 4 dias para que mais um ciclo se complete, e quanto mais perto do topo eu chego, mais rarefeito fica o ar, isso torna-se gostoso para uma aventureira como eu, esses sintomas só impulsionam a vontade de chegar, de completar o percurso, de olhar lá de cima o quanto eu andei, o quanto eu lutei e o quanto eu sobrevivi as intempéries dos caminhos escolhidos
Olho para frente e ainda vejo a neblina cobrindo por onde devo seguir, arriscar chegar a reta final é algo que continua vivo, intrínseco (claro que o cansaço me deixa imobilizada)
Parada, direciono os meus olhos até a linha do horizonte e seguindo a luz do Sol eis que surge o ponto final, iluminado, como um caldeirão de ouro no fim do arco-iris, é naquele ponto que desejo chegar, para que dalí possam ser criados outros pontos
Sim
Parar?
De jeito algum
Quantos nós desatados até aqui?
Quantos amigos conquistados até aqui?
E ainda falta tanto.
Para quê parar?
Traço apenas pontos para me guiar, para saber que posso retornar caso aconteça alguma dificuldade, caso eu erre na escolha da estrada, monto bases de apoio que me deixem tranquila
Na mochila?
Levo os mantimentos que acho necessário, as vezes falta alguma coisa, mais é aí que tenho que ter paciência, cautela e coragem para prosseguir até achar um lugar próximo para reabastecer
Viajo sozinha nessa aventura e por sorte encontro boas pessoas no caminho, que vislubram os mesmos ideais, que compartilham de experiências parecidas e algumas estão voltando do lugar ao qual quero chegar
Coleciono conselhos diversos, pois poderei utilizá-los posteriormente
Bom, ainda não viajo de avião, ainda fico na sala VIP observando os acontecimentos e as pessoas, mais coloco a mochila nas costas e encaro uma viagem de introspecção, recheada de aventuras e acontecimentos inesperados.
Estar nostálgica me remete a datas, sei o motivo que estou assim, faltam apenas 4 dias para que mais um ciclo se complete, e quanto mais perto do topo eu chego, mais rarefeito fica o ar, isso torna-se gostoso para uma aventureira como eu, esses sintomas só impulsionam a vontade de chegar, de completar o percurso, de olhar lá de cima o quanto eu andei, o quanto eu lutei e o quanto eu sobrevivi as intempéries dos caminhos escolhidos
Olho para frente e ainda vejo a neblina cobrindo por onde devo seguir, arriscar chegar a reta final é algo que continua vivo, intrínseco (claro que o cansaço me deixa imobilizada)
Parada, direciono os meus olhos até a linha do horizonte e seguindo a luz do Sol eis que surge o ponto final, iluminado, como um caldeirão de ouro no fim do arco-iris, é naquele ponto que desejo chegar, para que dalí possam ser criados outros pontos
Sim
Parar?
De jeito algum
Quantos nós desatados até aqui?
Quantos amigos conquistados até aqui?
E ainda falta tanto.
Para quê parar?
Traço apenas pontos para me guiar, para saber que posso retornar caso aconteça alguma dificuldade, caso eu erre na escolha da estrada, monto bases de apoio que me deixem tranquila
Na mochila?
Levo os mantimentos que acho necessário, as vezes falta alguma coisa, mais é aí que tenho que ter paciência, cautela e coragem para prosseguir até achar um lugar próximo para reabastecer
Viajo sozinha nessa aventura e por sorte encontro boas pessoas no caminho, que vislubram os mesmos ideais, que compartilham de experiências parecidas e algumas estão voltando do lugar ao qual quero chegar
Coleciono conselhos diversos, pois poderei utilizá-los posteriormente
Bom, ainda não viajo de avião, ainda fico na sala VIP observando os acontecimentos e as pessoas, mais coloco a mochila nas costas e encaro uma viagem de introspecção, recheada de aventuras e acontecimentos inesperados.
domingo, 6 de setembro de 2009
Amigos
Uma sensação de bem estar invadiu o meu ser, sinto-me necessária quando reencontrei vocês, uma alegria imensa emana e circula dentro de mim, boas lembranças circundam minha mente, projetando o que vivemos na Faculdade, quando tudo era o inicio, quando a responsabilidade de crescer começava a importunar nossa adolescência, quando o dever era bem maior que o prazer, quando a fuga e a oportunidade de aprontar era nossa "artimanha"
Recebemos nossa missão e optamos por diferentes estradas, mais os eventuais "eventos sociais" são elos para nos unirmos e aí começa tudo de novo, sorrisos e o desejo de ver o outro bem, união e estar de braços e abraços, palavras só para dizer que a saudade apertava mais que as lembranças eram constantes
Esquecer o pudor e ser essencialmente você quando estamos juntos, falar o que pensa, criticar, contar as novidades, falar da nova família, os anseios, os objetivos, os sonhos concretizados e aqueles que ainda estão na lista de espera, contar o quanto batalhou para chegar onde está, quantos passos para trás teve que dar, arrependimentos e mais saudades por não estar nesses momentos para oferecer um ombro
Curtir a euforia desse e comemorar
Dançar sem se preocupar com o que vão pensar de nós, porque somos uma família, porque mesmo naquele salão estávamos em casa, juntamos as mesas como se estivessemos em um bar, pertubamos os garçons, dividimos os salgadinhos, as bebidas, as gargalhadas e no dia seguinte dividimos as fotos publicadas no orkut, pois todos eram cúmplices
Beber e ter ressaca e ainda assim levantar de bom humor, com um gosto terrível na boca e uma sede interminável, mais tornou-se inesquecível e imortal o 04/09/2009, tanto pelo casamento de uma amiga doce quanto pela reunião de tantos amigos no mesmo lugar com a mesma comunhão, o amor
As vezes esqueço o quanto eles são importantes, as vezes esqueço o quanto era divertido estar com eles, as vezes esqueço que seus conselhos são viáveis, mais mesmo as vezes esquecendo ou sem se falar frequentemente, sabemos que temos os lugares reservados e que reencontros comprovam que a vida sem amigos é sem graça, é sem cor, é sem brilho ou sem tom
E hoje levanto feliz para trabalhar, voltando de férias em um domingo ensolarado e compartilhando 12 horas de trabalho com outros amigos, imaginando onde vocês possam estar
Sim!
Sinto a Felicidade, essa gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até à alegria intensa, e é assim que estou e é assim que agradeço a todos os amigos na imensidão do meu AMOR
Recebemos nossa missão e optamos por diferentes estradas, mais os eventuais "eventos sociais" são elos para nos unirmos e aí começa tudo de novo, sorrisos e o desejo de ver o outro bem, união e estar de braços e abraços, palavras só para dizer que a saudade apertava mais que as lembranças eram constantes
Esquecer o pudor e ser essencialmente você quando estamos juntos, falar o que pensa, criticar, contar as novidades, falar da nova família, os anseios, os objetivos, os sonhos concretizados e aqueles que ainda estão na lista de espera, contar o quanto batalhou para chegar onde está, quantos passos para trás teve que dar, arrependimentos e mais saudades por não estar nesses momentos para oferecer um ombro
Curtir a euforia desse e comemorar
Dançar sem se preocupar com o que vão pensar de nós, porque somos uma família, porque mesmo naquele salão estávamos em casa, juntamos as mesas como se estivessemos em um bar, pertubamos os garçons, dividimos os salgadinhos, as bebidas, as gargalhadas e no dia seguinte dividimos as fotos publicadas no orkut, pois todos eram cúmplices
Beber e ter ressaca e ainda assim levantar de bom humor, com um gosto terrível na boca e uma sede interminável, mais tornou-se inesquecível e imortal o 04/09/2009, tanto pelo casamento de uma amiga doce quanto pela reunião de tantos amigos no mesmo lugar com a mesma comunhão, o amor
As vezes esqueço o quanto eles são importantes, as vezes esqueço o quanto era divertido estar com eles, as vezes esqueço que seus conselhos são viáveis, mais mesmo as vezes esquecendo ou sem se falar frequentemente, sabemos que temos os lugares reservados e que reencontros comprovam que a vida sem amigos é sem graça, é sem cor, é sem brilho ou sem tom
E hoje levanto feliz para trabalhar, voltando de férias em um domingo ensolarado e compartilhando 12 horas de trabalho com outros amigos, imaginando onde vocês possam estar
Sim!
Sinto a Felicidade, essa gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até à alegria intensa, e é assim que estou e é assim que agradeço a todos os amigos na imensidão do meu AMOR
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Domingo
O dia mais preguiçoso da semana.
Se amanhece com muito Sol, logo vem a vontade de ir a praia, depois um balde de água gelada cai sobre sua cabeça e você lembra da "farofada" urgh!
O almoço demora para ser servido, o calor estimula saída para beber algo refrescante.
Um suco?
NÃO!
Uma cerveja bem gelada ou uma bebida para moça e ainda vem dobrada (roska).
Ao cair a tarde, a vontade de ficar "largada" no sofá, com o controle da Tv a cabo na mão, mudando para ver o que os "milhões" de canais disponíveis podem te oferecer, mais desta vez, caros amigos, o domingo foi inusitado, eu diria extraordinário, sem defeitos, com direito a circo sem animais, sem globo da morte, sem palhaçada.
Um esplendoroso espetáculo de cultura, poesia, música, palavras, emoção, sorrisos e amigos.
As lonas daquele circo avistadas da rua pareciam descoloridas e disformes, "aparentemente" com muito esforço estavam em pé, mais ao entrar, o sol penetrava tão magicamente que coloria o espaço interno, os malabares compartilhavam cores em círculo, a plateia junta, tornava-se "uma coisa só", o palco visto daqui de baixo parecia um pedestal onde os "deuses" iriam, um a um, posicionar-se para a saudação, dois mensageiros apresentavam palavras que recitadas faziam reviver seus poetas, poemas sem rimas, ditos populares, realidade sem dó e sem piedade.
As flechas eram lançadas para aqueles jovens que faziam do circo uma cúpula de diversidades.
O picadeiro tornou-se pequeno para tantos aprendizes, o som forte vinha de lá de cima e então as luzes iluminavam mortais que conseguiram consagrar "braços" da arte em um mesmo lugar, com um mesmo objetivo: Compartilhar!
O brilho das estrelas fora do circo anunciava que aquele Domingo acabara, mais que a semana começava com um brilho especial e a melodia permanecia pairando no ar, confirmando que a "poesia prevalece"...
"Reciclar a palavra, o telhado e o porão
Reinventar tantas outras notas musicais
Escrever o pretexto, o prefácio e o refrão
Ser essência
Muito mais..."
Composição: (Fernando Anitelli - O Teatro Mágico)
Boa noite senhoras e senhores!
Se amanhece com muito Sol, logo vem a vontade de ir a praia, depois um balde de água gelada cai sobre sua cabeça e você lembra da "farofada" urgh!
O almoço demora para ser servido, o calor estimula saída para beber algo refrescante.
Um suco?
NÃO!
Uma cerveja bem gelada ou uma bebida para moça e ainda vem dobrada (roska).
Ao cair a tarde, a vontade de ficar "largada" no sofá, com o controle da Tv a cabo na mão, mudando para ver o que os "milhões" de canais disponíveis podem te oferecer, mais desta vez, caros amigos, o domingo foi inusitado, eu diria extraordinário, sem defeitos, com direito a circo sem animais, sem globo da morte, sem palhaçada.
Um esplendoroso espetáculo de cultura, poesia, música, palavras, emoção, sorrisos e amigos.
As lonas daquele circo avistadas da rua pareciam descoloridas e disformes, "aparentemente" com muito esforço estavam em pé, mais ao entrar, o sol penetrava tão magicamente que coloria o espaço interno, os malabares compartilhavam cores em círculo, a plateia junta, tornava-se "uma coisa só", o palco visto daqui de baixo parecia um pedestal onde os "deuses" iriam, um a um, posicionar-se para a saudação, dois mensageiros apresentavam palavras que recitadas faziam reviver seus poetas, poemas sem rimas, ditos populares, realidade sem dó e sem piedade.
As flechas eram lançadas para aqueles jovens que faziam do circo uma cúpula de diversidades.
O picadeiro tornou-se pequeno para tantos aprendizes, o som forte vinha de lá de cima e então as luzes iluminavam mortais que conseguiram consagrar "braços" da arte em um mesmo lugar, com um mesmo objetivo: Compartilhar!
O brilho das estrelas fora do circo anunciava que aquele Domingo acabara, mais que a semana começava com um brilho especial e a melodia permanecia pairando no ar, confirmando que a "poesia prevalece"...
"Reciclar a palavra, o telhado e o porão
Reinventar tantas outras notas musicais
Escrever o pretexto, o prefácio e o refrão
Ser essência
Muito mais..."
Composição: (Fernando Anitelli - O Teatro Mágico)
Boa noite senhoras e senhores!
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Preparando-se para decolar
Avião no pátio "taxeando", vozes nos corredores direcionando o portão de embarque, pessoas indo e vindo, diferentes destinos, distintas razões para viajar, ansiedade por não ter a certeza do que virá e ainda assim continuar andando, apostando no que a espera.
Avista o balcão, no qual deverá entregar a sua passagem quando o responsável anunciar a liberação para o "check in", algumas pessoas preferem ser cautelosas e realizam o "pré check in", pensando que desta forma não perderá o voo se porventura atrasar, digo que está errado, mais quem sou eu para julgar.
Voltando ao ponto, os voos podem ser perdidos tendo precaução ou não.
Portão de embarque, passa-se o balcão após entregar a sua passagem de ida, sim! O destino você tem conhecimento, está escrito no seu bilhete, registrado na rota daquele piloto, você o escolheu, pagou por ele. Atravessa o corredor, pessoas com mais pressa esbarram-se em tudo que está em sua frente, e isso interfere no seu curso, acontece!
((Pausa)) - Alguém, por favor, lembra a essas pessoas que a poltrona é reservada e que as bagagens de mão cabem no compartimento acima do seu acento...
Hora de entrar no avião, Aeromoças recepcionam os passageiros dando boas vindas e indicando a sua poltrona, sentada vejo o luminoso para apertar os cintos
Vamos decolar!
As vezes não apertamos o cinto o suficiente para nos dar segurança e aí podemos nos machucar, mesmo que o transporte pareça seguro. Seguindo.
Viagens como essa são realizadas a todo instante, por diversas pessoas, mais ao estar sentada, segura, você olha para o lado e alguém a acompanha, um estranho, inicio de uma comunicação, primeiro um olhar, depois uma saudação, um sorriso, palavras, coisas em comum, coincidências, sensação de conhecer a tempos, o avião começa a andar na pista, o luminoso que você já havia esquecido continua aceso alertando a importância de manter o cinto apertado, você o ignora, eis então que copmpartilhando do seu medo ele segura sua mão gélida e diz: "Confie em mim!"
((Pausa)) - É nesse ponto que tudo começa!E é onde deve terminar.
Demorei para entender, mais neste exato momento caí na real e no ato de loucura pedi ao piloto que não decolasse, voltasse ao aeroporto, decidi "aportar", voltar para a minha casa, decidi apenas não sair do chão.
Então, parei com as viagens, nada de destinos prefiro ficar na Sala Vip, climatizada, lendo revistas e jornais, tomando cafezinho expresso, observando as pessoas, ganho com isso a extinção da ansiedade, elimino o medo e evito conhecer estranhos no mesmo voo, deixo de colecionar experiências, o catálago está cheio.
Então queridos viajantes, vejo-os na Sala Vip e Boa viagem!
Avista o balcão, no qual deverá entregar a sua passagem quando o responsável anunciar a liberação para o "check in", algumas pessoas preferem ser cautelosas e realizam o "pré check in", pensando que desta forma não perderá o voo se porventura atrasar, digo que está errado, mais quem sou eu para julgar.
Voltando ao ponto, os voos podem ser perdidos tendo precaução ou não.
Portão de embarque, passa-se o balcão após entregar a sua passagem de ida, sim! O destino você tem conhecimento, está escrito no seu bilhete, registrado na rota daquele piloto, você o escolheu, pagou por ele. Atravessa o corredor, pessoas com mais pressa esbarram-se em tudo que está em sua frente, e isso interfere no seu curso, acontece!
((Pausa)) - Alguém, por favor, lembra a essas pessoas que a poltrona é reservada e que as bagagens de mão cabem no compartimento acima do seu acento...
Hora de entrar no avião, Aeromoças recepcionam os passageiros dando boas vindas e indicando a sua poltrona, sentada vejo o luminoso para apertar os cintos
Vamos decolar!
As vezes não apertamos o cinto o suficiente para nos dar segurança e aí podemos nos machucar, mesmo que o transporte pareça seguro. Seguindo.
Viagens como essa são realizadas a todo instante, por diversas pessoas, mais ao estar sentada, segura, você olha para o lado e alguém a acompanha, um estranho, inicio de uma comunicação, primeiro um olhar, depois uma saudação, um sorriso, palavras, coisas em comum, coincidências, sensação de conhecer a tempos, o avião começa a andar na pista, o luminoso que você já havia esquecido continua aceso alertando a importância de manter o cinto apertado, você o ignora, eis então que copmpartilhando do seu medo ele segura sua mão gélida e diz: "Confie em mim!"
((Pausa)) - É nesse ponto que tudo começa!E é onde deve terminar.
Demorei para entender, mais neste exato momento caí na real e no ato de loucura pedi ao piloto que não decolasse, voltasse ao aeroporto, decidi "aportar", voltar para a minha casa, decidi apenas não sair do chão.
Então, parei com as viagens, nada de destinos prefiro ficar na Sala Vip, climatizada, lendo revistas e jornais, tomando cafezinho expresso, observando as pessoas, ganho com isso a extinção da ansiedade, elimino o medo e evito conhecer estranhos no mesmo voo, deixo de colecionar experiências, o catálago está cheio.
Então queridos viajantes, vejo-os na Sala Vip e Boa viagem!
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Alguem contou pra mim
Ouvi uma história
Numa noite sem sono, eu a ouvia
Silenciosamente ela relatava os eventos acontecidos
Sua voz trêmula,
Sua mão enrugada e gélida,
Na escuridão do quarto
Uma penumbra, uma sombra desenhava sua silhueta, não pude vê-la, mais sabia que era importante ouvi-la
Com um pigarro na garganta ela tentava começar a falar, ajeitava-se na cama procurando a melhor postura para que o seu corpo cansado evitasse reclamar, e então, quando o silêncio se fez naquele ambiente, ela começou:
- Eu era menina quando tudo começou
Morena, cabelos lisos caído aos ombros
Olhos negros com duas grandes jabuticabas, espertos e atentos
Nariz fino e cílios grandes
Chamava atenção, muito educada e sempre prestativa
não faltava elogios, meus pais, orgulhosos pelas "crias", nos apresentavam a todos
nas festas de empresas, nas festas familiares, nas festas de todos os tipos e eu ficava sentada observando os adultos conversando, as mulheres bem vestidas acompanhadas dos seus maridos sorriam como bonecas de porcelanas, tudo estava perfeito, parecia filme de final feliz, pelo menos aos meus olhos
Sonhava acordada com os contos de fada
Esperava na janela que a primeira estrela aparecesse no céu para realizar o meu pedido, vivia em um mundo criado por mim, onde todas as cores iluminavam os lugares com um brilho especial, enquanto a minha realidade era fadada ao preto e branco
Enquanto ela falava, eu pensava na minha vida até aquele momento, procurava na minha memória o que tínhamos em comum e curiosa para conhecer o seu rosto, ver o brilho nos seus olhos, a curiosidade me consumindo eu não resisti e perguntei:
- Posso te ver?
O silêncio se fez presente, imediatamente ela largou minha mão e me deu "Boa Noite", e sem que eu percebesse, simplesmente ela deixou o meu quarto e sumiu
Desde que ela saiu, acontecimentos, "estranhamente", estão se repetindo, alguns nós estão sendo desatados, mais outros insistem em ficar mais apertados, estou novamente no limiar do desespero sem força para enfrentar os obstáculos que avisto, pressionada pela a areia do tempo, presa no inferno astral, dentro de um ciclone que não para de rodar e ganha força a cada sol que se põe
Quero sumir
Desaparecer
Deixar tudo e todos
Penso no meu diamante bruto que comecei a lapidar e desejo que para ele seja diferente
A vida
O amor
As decisões...
E eu escolho estar em outro lugar, sem decolar, continuo na sala de espera, esperando por nada, apenas sentada com os olhos parados, mirando o meu livro e a minha mão que tenta escrever uma nova história
Cansei!
Parei!
E sei lá quando começarei, na verdade não quero começar, não quero continuar, não quero...
Boa noite!
Numa noite sem sono, eu a ouvia
Silenciosamente ela relatava os eventos acontecidos
Sua voz trêmula,
Sua mão enrugada e gélida,
Na escuridão do quarto
Uma penumbra, uma sombra desenhava sua silhueta, não pude vê-la, mais sabia que era importante ouvi-la
Com um pigarro na garganta ela tentava começar a falar, ajeitava-se na cama procurando a melhor postura para que o seu corpo cansado evitasse reclamar, e então, quando o silêncio se fez naquele ambiente, ela começou:
- Eu era menina quando tudo começou
Morena, cabelos lisos caído aos ombros
Olhos negros com duas grandes jabuticabas, espertos e atentos
Nariz fino e cílios grandes
Chamava atenção, muito educada e sempre prestativa
não faltava elogios, meus pais, orgulhosos pelas "crias", nos apresentavam a todos
nas festas de empresas, nas festas familiares, nas festas de todos os tipos e eu ficava sentada observando os adultos conversando, as mulheres bem vestidas acompanhadas dos seus maridos sorriam como bonecas de porcelanas, tudo estava perfeito, parecia filme de final feliz, pelo menos aos meus olhos
Sonhava acordada com os contos de fada
Esperava na janela que a primeira estrela aparecesse no céu para realizar o meu pedido, vivia em um mundo criado por mim, onde todas as cores iluminavam os lugares com um brilho especial, enquanto a minha realidade era fadada ao preto e branco
Enquanto ela falava, eu pensava na minha vida até aquele momento, procurava na minha memória o que tínhamos em comum e curiosa para conhecer o seu rosto, ver o brilho nos seus olhos, a curiosidade me consumindo eu não resisti e perguntei:
- Posso te ver?
O silêncio se fez presente, imediatamente ela largou minha mão e me deu "Boa Noite", e sem que eu percebesse, simplesmente ela deixou o meu quarto e sumiu
Desde que ela saiu, acontecimentos, "estranhamente", estão se repetindo, alguns nós estão sendo desatados, mais outros insistem em ficar mais apertados, estou novamente no limiar do desespero sem força para enfrentar os obstáculos que avisto, pressionada pela a areia do tempo, presa no inferno astral, dentro de um ciclone que não para de rodar e ganha força a cada sol que se põe
Quero sumir
Desaparecer
Deixar tudo e todos
Penso no meu diamante bruto que comecei a lapidar e desejo que para ele seja diferente
A vida
O amor
As decisões...
E eu escolho estar em outro lugar, sem decolar, continuo na sala de espera, esperando por nada, apenas sentada com os olhos parados, mirando o meu livro e a minha mão que tenta escrever uma nova história
Cansei!
Parei!
E sei lá quando começarei, na verdade não quero começar, não quero continuar, não quero...
Boa noite!
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