quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Pensei em parar

Uma semana atrás pensei em parar de escrever
(achei que ia ajudar)
Constatei que não!
Uma semana atrás pensei em fugir
(para onde?)
Achei que ia ajudar
Constatei que não!

Uma semana atrás eu pensei
Uma semana atrás eu desisti
Uma semana atrás eu fugi
Uma semana atrás eu enfrentei
Uma semana atrás eu voltei atrás
e constatei que não!

Uma semana atrás passou
E hoje eu voltei atrás
Pensei, desisti, fugi e não ajudou

Então, uma semana atrás eu esqueci
Esqueci o que houve uma semana atrás
e comecei tudo de novo.

Antes de dormir

Quero muitas coisas
Traço bastante metas
Tento alcançar um unico objetivo
Vejo esperança nas dificuldades
Sonho com dias melhores
Sinto o amor circular meu corpo
Sou o que sou e nada mais
Espero por alguem, mais ainda caminho
Durmo com meus travesseiros, oratórios macios
Enlouqueço aos poucos, pois de vez não é saudável
Escrevo o que vivo e vivencio o que escrevo
Compartilho com o mundo
Pois posso realizar o seu dia e satisfazer a minha angustia.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Hoje sem palavras



Hoje sem palavras
Amanhã, quem sabe as terei.

Lapso de pensamento compartilhado

Sofrer por amor?
Não quer dizer que esse filme terá um final triste, ele pode mudar.
O medo é somente a concha protegendo a pérola...

Com.partilh.a.ndo

AMAR
Se separarmos essa palavrinha pode ser uma expressão de espanto ou admiração quando se vê pela primeira vez algo imenso sem começo ou fim ao qual temos apenas uma linha no horizonte dividindo o céu da terra: " A Mar!"
O mar: misterioso, ora calmo, ora revolto, ora transparente, ora turvo, ora com ondas grandes, ora com "marolinhas" fáceis de dropar.
Amar: difícil de entender, complicado explicar, mais qualquer um tem que experimentar, nem todo amor é sofrer, amar unilateralmente só te dá a certeza de que você está vivo, amar sendo correspondido é estar no Éden, amar por amar é banalizar, você pode gostar de muitas coisas, mais ama poucas, não existe dosagem de amor, existe diversas formas de amar, amo meus pais diferentemente de amar meu filho, apesar das duas formas serem incondicionais, amo meus amigos e estou aprendendo a me amar e acredito que é a parte mais difícil, pelo menos para mim.
Amei alguem em que gerou um fruto lindo e forte, alguns dizem que o amor não acaba, mais essa teoria eu questiono, amor acaba sim, o amor é como uma plantinha, ele pode ser regado e bem cuidado e futuramente ser uma árvore frondosa cheia de frutos, ou ele inicialmente é bem cuidado, regado, mais devido ao esquecimento de manter, vai morrendo, vai secando, até que não há salvação.
Sentimos medo de dedicar, de ser a única pessoa a doar numa relação, ainda mais quando sofremos com experiências anteriores, mais aí a vida começa a perder a graça, amar é tão bom, sentir como se borboletas voassem dentro do seu estômago, sentir que as cores do mundo deixam de ser fosco para ser brilhante e vívido, sentir um sorriso surgindo no canto da boca quando se pensa na pessoa que ocupa seu coração, sentir calor quando o vê, sentir nas nuvens quando houve uma música que diz o que estava a pensar, chorar em um filme que lembra situações vividas, sentir muita fome quando o espera, não sentir fome alguma quando está com ele pois o amor te preenche, sentir ansiedade ao estar em casa esperando que ele te ligue, correr para o computador e efetuar "login" em todas as contas de e-mail, orkut, twitter, multiply, msn, skype, blog, facebook...ufa! somente para ver se recebeu uma declaração, um trecho de música, uma poesia ou um simples "oi".
É! Tenho a certeza de que é muito bom amar, amei diversas vezes de diversas formas, mais poucas pessoas tornaram-se especiais, e são essas pessoas que ocupam páginas da minha vida e torna importante os meus caminhos errados para perceber isso.
Amo amar o mar! (risos)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Depois da tempestade

Na manhã de domingo, a chuva dava o ar da graça abençoando o segundo dia do mês de Agosto, ouviam-se pássaros rodeando o chalé no alto da montanha, o frio acariciava os seus pés que lentamente recolhiam-se para debaixo dos lençóis, seu filho ressonava profundamente, estava sonhando com belos cavalos que cavalgavam no rítimo do vento soprando sem direção, as diferentes árvores tocavam uma melodia de adeus, era o retorno ao seu destino.
Na estrada, através da janela do ônibus que a transportava ela imaginava o quanto havia lutado para chegar novamente ao ponto zero, o começo, na bagagem levava a experiência, o sorriso radiante e um olhar penetrante e sincero, a paisagem do lado de fora corria como o ponteiro dos segundos de um relógio de parede e nessa velocidade um filme diante de tí contava a sua história, enterrompida por um freio brusco, a estrada congestionava de carros e caminhões que retornavam a cidade, pois caia a tarde, lá no alto do morro um menino traquina subia correndo desbravando o mato que o cercava, correndo contra o tempo, somente para contemplar o sol alaranjado indo descansar por detrás dos montes, das casas da periferia, das árvores, lá bem longe, e ela, naquele instate, paralisada pelo acontecimento, enchiam os olhos de lágrimas, emocionada, pois sabia e conscientemente tinha a certeza que as coisas simples da vida são exatamente cheio de vida.
E nesse ciclo, o ponto final encerra um parágrafo ou um capítulo, vai depender de como "você" queira escrever seu livro.