No relógio os ponteiros travavam uma corrida desenfreada, aquele corredor após as portas de acesso restrito pareciam intermináveis, queria correr para chegar logo, mas o ambiente não permitia.
Ao chegar, olhei pela porta e nos vimos, ele sentado de olhos apaixonados ao me ver, emocionou-se, meu coração disparou, as mãos começaram a suar e nas janelas da alma a chuva insistia em molhar.
Mudei de assunto, falamos de tudo, de mudanças, rotinas, vontades e entre um papo e outro eu fazia sua barba branca. Aos poucos sua fisionomia se tornava mais saudável, o sorriso no rosto aparecia, o leão guerreiro adormecido acordava com sede de levantar e minha esperança em ter ele logo conosco aumentava mais, breve estaremos rindo a toa e falando besteira.
Sinto o seu sacrifício e as dificuldades que tem suportado, mais estamos juntos passando por isso, o importante é que tudo passa, tudo passará.
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