domingo, 12 de junho de 2011

Eu já vi essa cena um milhão de vezes, mas com você foi diferente

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Findava mais um dia. O sol vazava pelo céu misturando-se com o azul em degradê, a maré dava o tom da sinfonia e o mundo parava para nós dois.

Naquela balaustrada éramos espectadores fascinados pela composição que se formava a nossa frente, falávamos dos acontecimentos recentes, das nossas percepções, da confiança, dos amigos e das nossas mudanças.

Enquanto ouvia suas palavras notei que elas se dissiparam com o vento e em mim latejavam uma mistura de sentimentos puro e que devo confessar, crescente a cada dia. O clima do sábado, véspera do dia dos namorados, era propício para tais demonstrações de carinho, dengo e amor sublime.

Por muitas vezes me pego a pensar que quando esse sentimento era uma semente eu o evitava e assim deixava me levar por corações levianos, porém, como tudo na vida é feito em um sistema cíclico em algum momento eu seria colocada "a prova". Condicionei-me a evitar qualquer sentimento que me levasse ao amor, pelo simples motivo de possuir feridas abertas que gangrenavam meu coração.

Em tuas confissões eu já não estava mais em seus planos, mas por algum motivo retomamos e possibilitamos estar um no plano do outro, tive medo, pensei em desistir, pois já estava cansada de lutar e a covardia nesses momentos é a melhor opção e você me fez crer, mostrou-me que estaria sempre ali, me fez rever alguns princípios e romper barreiras, como a cada dia que me faz perceber que agora não estou só.

Jardineiro cuidaste deste jardim sem ao menos eu te pertencer e agora estou a progredir e junto a mim estais aqui, que o nosso hoje seja eterno e que continuemos a prosperar juntos.

Sorrio por ter a ti e alegre por nos pertencer.

Feliz dia dos Namorados Casados!




quarta-feira, 1 de junho de 2011

A quem pertence o passado?

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Pertencentes ao que se prende, ao que se carrega e ao que está lá quando se olha para trás.

O tempo passa, a jornada é longa e a paisagem muda ao modo que avança. Equívoco! A verdade é que a paisagem não muda, continua a mesma, você que muda e é aí que o seu passado tem um peso maior ou menor.

Então concluo que o passado a mim se faz pertencer, pode ser que nesse estágio da vida muita coisa já aconteceu e outras aconteceram, mas o passado é seu e você faz dele o que quiser e bem entender, às vezes quero que ele volte a tona para poder enfrentá-lo e só assim fazer-lo sucumbir nesta poeira de mausoléus resolvidos, mas por muitas vezes prefiro nem saber que se quer ele existiu.

E a vida corre nesse curso de rios perenes que são contrastados por pequenos rios intermitentes. As vezes flui e por alguns períodos de estiagem tendem a morrer, seja algumas esperanças ou seja o racionamento das farturas que se fazem necessárias.

Mas o passado?
Ah passado!
Esse sim há de ser passado.

E se não for?
Pode torna-se um dia um ponto de referência para alcançar sempre o melhor.