São determinados períodos que acontecem, são sinais do corpo que tentam chamar a sua atenção para algo que vai mau e então você escolhe ignorar os acontecimentos e usa paliativo como afundar em trabalho e ocupar cada espaço de tempo, permitindo cobrir o espelho para não deparar com a janela de sua alma.
Mesmo sabendo que esta escolha te levará para um lugar íngreme, tal como a ponta mais alta, onde o ar é pesado, onde a neblina é densa e onde formações de nuvens deixam o céu cinza e a paisagem sem cor, mesmo assim você insiste e vai.
Em um determinado momento, sozinho, você consegue pensar em você e aí explode, lágrimas são como chuvas de inverno, não param de cair até que consiga alagar.
Sei que agora chegou o momento, o pedido de socorro foi escrito e em conjunto há uma mobilização em prol do crescimento e do auto conhecimento, são dez anos negando, são dez anos dizendo não haver tempo e agora?!
Bom...Após tantos ciclos chegou o momento de retomar o controle, tirar você daquela caixinha e começar a mostrar o mundo aqui fora, chega de arrumarmos a mochila quando algo acontece, só arrumaremos quando for para fazer acontecer.