domingo, 4 de outubro de 2009

Ampulhetas diárias

Corre tempo numa corrida em que o primeiro a chegar morreu no meio do caminho e não te alcançou.

Poucas palavras queridos aventureiros, só para começar o dia...

sábado, 3 de outubro de 2009

Confissões de sábado a tarde

Não tenho muito o que oferecer
Além de carinhos

Tenho defeitos irrecuperáveis
E convivo com eles muito bem

Tenho prioridades que são irrevogáveis
Vida pessoal em segundo lugar
Sou mãe

Vejo os problemas de outra forma
Lentes cor de rosa para um mundo melhor
pelo menos para o meu

Acredito nas pessoas veemente
Detesto mentiras
Então se mentes, deseje que eu não saiba

Espanto-me com as atrocidades existentes
Abdiquei de assistir TV e ler jornal
Tornei-me alienada? NÃO
Seleciono apenas o que desejo saber

Amo verdadeiramente, sempre!
no primeiro olhar me entrego
nas primeiras palavras eu sonho
de coração aberto salto do avião
Por esse motivo sofro tanto

Mudar?
É difícil, está em mim
e se é para ser assim
que seja

Aceito todas condições
Perdoo, mais desapareço
Evito ver, saber, ouvir a voz
Até que o coração cicatrize

E assim vou levando
mudando de curso
sobrevivendo para viver

Tenham uma boa tarde queridos aventureiros e aproveitem essa vida pois ela é única e não haverão chances de revivê-las, cada minuto passado é minuto perdido se não for bem aproveitado.

=)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O Básico único

Respirar para sobreviver
Caminhar para chegar em algum lugar
Enxergar para não errar o caminho

E mesmo assim há os tropeços
os apertos
as quedas

Mãos firmes
Braços forte
Levanta-se
Ergue-se e continua o percusso

Medo
Receio
Volta
E começa tudo de novo

Pega o barco e enfrenta o rio
Corredeira
Correria
Canseira

Parada para o descanso
Vejo o rio desenhar seu percusso
Pessoas simplesmente passam
outras param
e outras acenam um Adeus

E assim o planeta continua a girar no Universo
As estrelas continuam a morrer e se apagar
o Sol nasce todos os dias e as luas completam os ciclos
As marés vazam e enchem

E se o descanso for prolongado
Prorrogado
Deixará a vida passar e não passará por ela

Opção
Escolhas
Reação
Energia
Força

((SCREAM))

Ufa!
Vida vida faço dela uma jornada
é básica mais tenho a opção de customizá-la
e ela tornará unica

Abraços queridos viajantes, peguem as suas embarcações e Boa Viagem e eu por enquanto nada de aviões (risos)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Todo Amor que Houver Nessa Vida

Cazuza
Composição: Frejat/ Cazuza

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nesta vida
E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Repetindo a dose do pôr do sol

O sol latente desenhava o seu perfil fazendo uma composição única na paisagem natural
O toque do berimbau melodiava o cântico dos pássaros e a maresia trazida pelo vento abrandava o calor da tarde
No Céu límpido ela via a esperança de dias claros
As ondas contornavam as pedras permitindo a sua estadia permanente no meio do percurso
O silêncio morria em seus lábios e o que falavam eram apenas os seus olhos
Rubros, eles "cristalinizavam" e assim como o mar, salgavam o seu fim de tarde
E por uma eternidade ela permanecia entre o sol que se despedia e a lua que surgia
Hoje, apenas o que desejava era repousar nos braços de Morpheu, era o que te confortaria
O aconchego do lar protegeria
Ela estava disposta a ir embora, tomar outro rumo e contigo levar o seu maior tesouro e assim ganhar o MUNDO.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Apenas um poema

Escrevo para que alguém responda
Espero que não se esconda

O que sinto está guardado para ti
preocupa-se?
Relaxe, eu não o atribuí

Sei que vem nas ondas do mar
Mais também pode vir pelo ar

Não se sabes se estás pelas ruas
Ou se sonhas que sou tua

Estradas desertas

Pelos dias e pelas noites
te quero sem saber quem és
vejo apenas entrar nos meus sonhos
marcando o rítimo pelos seus pés

E em um triste bolero
ainda te espero
sem ter a certeza
se te quero

Finalizando
Eu vou exagerando

E nesse tempero
vem o desespero

O tempo passa
e no forno o coração assa
cria-se uma carapaça

Amar de novo
é sempre mais um ovo

Chocado nasce uma vida
quebrado esparrama em apenas ida