quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Luz da madrugada

Madrugada insone após algumas horas de sono profundo e sonhos sem significados, acordei e despertei meus pensamentos que não param de criar.

O quarto escuro desligam meus olhos e projetam situações diversas, procuro alguém para conversar e me ninar, preciso voltar a dormir, pois daqui a pouco tenho que levantar, decido não entrar na solidão virtual, whatsapp, porque sei que não irei dormir. Levanto e perdida e vagarosa, deixo meu leito para a solidão de uma luz no meu rosto, o celular. As palavras de confissões vem surgindo desordenadas e meus dedos maestram o que pode ser um simples texto.

Paro, silencio-me e tento levantar-me para seguir com o sono.

Ao me mexer sinto uma das minhas cadelas em meus pés, encostando a cabeça para um simples carinho, como se falasse, " Calma! também estou aqui".

Faço um cafuné gostoso, o sorriso aparece, e caminho em direção aos braços de Morpheu, para que ele me guie ao meu sono perdido.

Obrigada pela parceria desta noite, ou melhor desta madrugada insone que me roubou o sono.

Boa noite!

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Confissões de um coração cheio

                        Google Imagens


O celular desperta, sinto um frio na barriga, um medo que estava adormecido acorda com o alarme, tento voltar a dormir e o sono já me abandonou. Sento na cama ainda desnorteada com o sonho que tive, admiro por alguns minutos meu companheiro dormir e me pergunto: o que o faz ter esta atenção e paciência comigo? 
Fico "Zanzando" pela casa buscando respostas que não encontro, fico triste ao me bater de frente com meu passado que luto para esquecer, que temo se repetir.
Carrego uma culpa que por muitas vezes acredito ser só minha, leio sobre diversos assuntos tentando achar um conselho, um olhar diferente. Acho que me perdi no meu profundo eu, acho que entrei e uma casa de cabana e não quero sair de lá para não me machucar, acho que não consigo me colocar em primeiro plano, acostumei em receber críticas e de nunca ser perfeita para nada. Hoje eu acordei atordoada, ou melhor, cética de quem eu sou ou do que eu poderia ser. Deixei de buscar razões nos roteiros de velhos filmes, porque de tanto vivenciá-los consigo saber o desfecho do final, por isso não proíbo, não discuti, não emito opinião...