Ô sentimento que dá um nó na garganta, um vazio no peito e um frio na barriga. As palavras não saem, os olhos caem e a seriedade toma conta de ti.
Ô sentimento que engrena os pensamentos mais complexos, as lembranças mais obscuras, e as reflexões profunda.
Ô sentimento que empobrece a alma, que para o tempo, te deixa mareado e deixa chover em seus olhos.
Ô sentimento que rouba a luz do sol, que apaga as cores do céu e que nos deixa sem visão ampla.
Ô sentimento que não permite que seus olhos visualizem o horizonte, nem ao menos persiga aquela gaivota no mar.
Ô sentimento que nos permite o não querer, mas sem poder, que permite enxergar onde colocarei meu pé esquerdo depois que tirei meu pé direito.
Ô sentimento que me tens agora como prisioneira e não me deixa escapar.
Ô sentimento que me deixa duvidas de quem é o prisioneiro e quem aprisiona.
Ô sentimento que me coloca no colo e me deixa refém, nesse ciclo sem fim de dias cinzas, de neblina e frieza.
Esse sentimento que opõe a felicidade, rouba seu coração, te abandona ao relento e não passa de sentidos e sentimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário