Foto: Helcymar Artoni
Enquanto todos pulam no caldeirão, ela acabara de sair dele.
Ao descer em busca de uma fuga para a sua mente e o seu corpo, os seus olhos foram direcionados ao céu.
É sempre assim, toda vez que procura respostas para perguntas sem interrogações as suas janelas d'alma se abrem para a constelação costurada no manto negro que a envolve.
A paisagem se move pela janela do carro, seus ouvidos deixavam de escutar o que conversavam e neste momento ela pode enxergar adiante, proximo ao seu ponto de chegada, um tímido e belo sorriso. Era um filete dourado em meio ao infinito.
Tudo parou, estava na hora de partir, a noite já tomava conta do seu domingo e assim foram deixados no porto de caixas de pensamentos, onde de hora em hora são transportados dissabores, esperanças, saudades, lembranças, espectativas e solitudes.
Flutuando nas águas furta cor, reflexo da selva de pedras, ela via olhares, tais como aqueles encontrados diante do seu espelho, olhares que guardam segredos de uma vida, cada palavra desenhada em um pedaço de papel qualquer largado em cima do seu violão transmitia os seus pensamentos, e nele estava você.
Pensava na sua cara de bobo ao citar a palavra saudade, na saudade ao perguntar quando iriam se ver, na melodia ao escutar aquela música que em uma noite dessas fez parar o mundo e só vocês estavam a "mergulhar" em um movimento único.
As palavras sumiam de suas mãos e agora sua atenção era outra, o mar deslizava e dançava ao som dos motores e as pequenas mãos de seu príncipe não desgrudava da cadeira, a primeira vez sempre deixa um nervoso com pitadinhas de ansiedade.
Vi, quando suas mãos eram postas em cima das dele e sem palavras ela o tomou em seus braços e o envolveu em um amor sublime.
Chegando do outro lado conversaram, fizeram planos e partiram junto com a cavalaria que os aguardavam.
Entre luar, mar e música, nada a desconectava, tantas voltas e a distância só fazia estar mais perto.
E foi assim que ela retornou, com um olhar saudoso e o sorriso nos lábios.
Enquanto todos pulam no caldeirão, ela acabara de sair dele.
Ao descer em busca de uma fuga para a sua mente e o seu corpo, os seus olhos foram direcionados ao céu.
É sempre assim, toda vez que procura respostas para perguntas sem interrogações as suas janelas d'alma se abrem para a constelação costurada no manto negro que a envolve.
A paisagem se move pela janela do carro, seus ouvidos deixavam de escutar o que conversavam e neste momento ela pode enxergar adiante, proximo ao seu ponto de chegada, um tímido e belo sorriso. Era um filete dourado em meio ao infinito.
Tudo parou, estava na hora de partir, a noite já tomava conta do seu domingo e assim foram deixados no porto de caixas de pensamentos, onde de hora em hora são transportados dissabores, esperanças, saudades, lembranças, espectativas e solitudes.
Flutuando nas águas furta cor, reflexo da selva de pedras, ela via olhares, tais como aqueles encontrados diante do seu espelho, olhares que guardam segredos de uma vida, cada palavra desenhada em um pedaço de papel qualquer largado em cima do seu violão transmitia os seus pensamentos, e nele estava você.
Pensava na sua cara de bobo ao citar a palavra saudade, na saudade ao perguntar quando iriam se ver, na melodia ao escutar aquela música que em uma noite dessas fez parar o mundo e só vocês estavam a "mergulhar" em um movimento único.
As palavras sumiam de suas mãos e agora sua atenção era outra, o mar deslizava e dançava ao som dos motores e as pequenas mãos de seu príncipe não desgrudava da cadeira, a primeira vez sempre deixa um nervoso com pitadinhas de ansiedade.
Vi, quando suas mãos eram postas em cima das dele e sem palavras ela o tomou em seus braços e o envolveu em um amor sublime.
Chegando do outro lado conversaram, fizeram planos e partiram junto com a cavalaria que os aguardavam.
Entre luar, mar e música, nada a desconectava, tantas voltas e a distância só fazia estar mais perto.
E foi assim que ela retornou, com um olhar saudoso e o sorriso nos lábios.
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