terça-feira, 11 de outubro de 2016

Alcateia Wolf




Rodeados de histórias que passam pavor, os lobos são vistos como sanguinários, malvados, que atacam sem pensar. Lembro-me da fábula de Chapeuzinho Vermelho, de filmes de terror, entre outros, que representam o quanto os homens o temem e por temerem, agem de forma irracional e individualista, tentando acabar com o que não conhecem.

Ao contrário desse imaginário, os lobos são inteligentes, dignos e respeitam os seus iguais, vivem em alcateias que são sua família, independente de laços saguineos e como em toda família há lideranças, hierarquia, rebeldia, desavenças, proteção, lições de moral, respeito...

Uma alcateia é liderada por um alfa que toma as decisões para a sobrevivência, um beta que assume o comando secundário e um ômega que vem logo abaixo desta hierarquia e que ajuda na criação e proteção dos filhotes, são como "bode expiatório".

Faço uma analogia com a família Wolf, ao qual considero também minha família, poucas vezes sinto-me em casa, quando estou fora dela, poucas vezes fui tão bem recebida, poucas vezes pude sentir tanto carinho, portanto parabenizo pela organização, pelo lugar aconchegante, pelo serviço de primeira, prestado por todos e o mais importante, pela atenção "derramada" a mim e a pequena lobinha.
Obrigada por tudo e espero que estejamos juntos por muito tempo.

terça-feira, 8 de março de 2016

Mulheres - Por Carla Palmeira

Imagem: Google

Mulheres de fases, faces e atitudes;

Mulheres de luas nova, crescente, cheia e minguante;

Mulheres de idades e verdades, de belezas diversas;

Mulheres guerreiras, filósofas, madames, cientistas, esposas e mãe.

Somos um pouco de cada uma ou muito de todas, podemos, sentimos e fazemos, seja ontem, hoje ou quem sabe no futuro, o que nos falta é espaço, pois ousadia temos desde que nascemos. As mulheres sonham com o possível, realizam o impossível. A sua beleza não está no seu biotipo (magra, alta, loira, morena, olhos claros...), está na sua essência e caráter.

Somos inventoras do nosso ser, sempre que a vida exige um pouco mais de nós, estamos nos moldando e sendo um pouco mais para a vida, somos as geradoras de novos seres, sejam eles criados em nosso ventre ou sejam aqueles seres que enxergamos no reflexo do espelho. Somos capazes de ser complexas, completas e incompletas, em questão de segundos podemos ser o que quisermos ser.

Quando a maturidade chega, se instala tão rápido quanto a inconsequência consegue fugir, pouco nos importamos com o que os outros pensam, se queres algo que não queremos, não ficamos a resmungar, procuramos por alguma coisa que geralmente é bem mais interessante.

Um dia para comemorar nosso dia? Não!

Um dia para nos fazer lembrar o quanto ainda temos que percorrer por uma sociedade menos machista, um dia para fazer-nos lembrar o quanto somos fortes, independentes e que não vivemos sem vocês, homens. Um dia para nos conscientizar que se vocês não nos reprimissem não estaríamos pleiteando igualdade nos direitos de uma sociedade em que geramos.

Hoje, 8 de Março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher para homenagear as lutas feministas por igualdade, justiça e respeito. É só isso que queremos, é só por isso que geramos polêmica e que por tantas vezes fomos as ruas gritar.

Seja hoje, amanhã ou qualquer dia desse, nos valorize, nos abrace, torne nossos momentos juntos sutis. Como diria a composição de Samuel Rosa e Nando Reis

"Sutilmente

E quando eu estiver triste
SIMPLESMENTE me abrace
E quando eu estiver louco
SUBITAMENTE se afaste
E quando eu estiver bobo
SUTILMENTE disfarce..."

Queremos tão pouco para o mundo em que conquistamos dia a dia.

Parabéns mulheres por onde conseguimos estar!




quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Luz da madrugada

Madrugada insone após algumas horas de sono profundo e sonhos sem significados, acordei e despertei meus pensamentos que não param de criar.

O quarto escuro desligam meus olhos e projetam situações diversas, procuro alguém para conversar e me ninar, preciso voltar a dormir, pois daqui a pouco tenho que levantar, decido não entrar na solidão virtual, whatsapp, porque sei que não irei dormir. Levanto e perdida e vagarosa, deixo meu leito para a solidão de uma luz no meu rosto, o celular. As palavras de confissões vem surgindo desordenadas e meus dedos maestram o que pode ser um simples texto.

Paro, silencio-me e tento levantar-me para seguir com o sono.

Ao me mexer sinto uma das minhas cadelas em meus pés, encostando a cabeça para um simples carinho, como se falasse, " Calma! também estou aqui".

Faço um cafuné gostoso, o sorriso aparece, e caminho em direção aos braços de Morpheu, para que ele me guie ao meu sono perdido.

Obrigada pela parceria desta noite, ou melhor desta madrugada insone que me roubou o sono.

Boa noite!

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Confissões de um coração cheio

                        Google Imagens


O celular desperta, sinto um frio na barriga, um medo que estava adormecido acorda com o alarme, tento voltar a dormir e o sono já me abandonou. Sento na cama ainda desnorteada com o sonho que tive, admiro por alguns minutos meu companheiro dormir e me pergunto: o que o faz ter esta atenção e paciência comigo? 
Fico "Zanzando" pela casa buscando respostas que não encontro, fico triste ao me bater de frente com meu passado que luto para esquecer, que temo se repetir.
Carrego uma culpa que por muitas vezes acredito ser só minha, leio sobre diversos assuntos tentando achar um conselho, um olhar diferente. Acho que me perdi no meu profundo eu, acho que entrei e uma casa de cabana e não quero sair de lá para não me machucar, acho que não consigo me colocar em primeiro plano, acostumei em receber críticas e de nunca ser perfeita para nada. Hoje eu acordei atordoada, ou melhor, cética de quem eu sou ou do que eu poderia ser. Deixei de buscar razões nos roteiros de velhos filmes, porque de tanto vivenciá-los consigo saber o desfecho do final, por isso não proíbo, não discuti, não emito opinião...

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Ao mestre com carinho


Imagem: google

Hoje comemora-se o dia daquele que tem a profissão como sacerdócio, pois exige dedicação, amor e compreensão, o hoje tem uma data e um dia especialmente para eles, hoje, 15 de outubro, homenageia-se os nossos queridos Professores.

Por nossas vidas já passaram diversos, que eram devidamente grandes mestres, cada um com sua virtude e que nos inspirou em momentos diferentes de nossa jornada. Muitos lembramos com saudade, eram verdadeiros pais com açúcar, outros eram ditadores, poucos tinham a liberdade de ser conselheiros, amigos e principalmente protetores.

O professor é um semeador cuja sua maior habilidade é cultivar terrenos de todos os tipos por meio de instrumentos, no mínimo, peculiares, usar o dom da oratória para ter olhares sedentos de conhecimento não é fácil, usar o amor para ter o carinho de pessoas desconhecidas é mágico, usar o olhar para ter respeito de diferentes culturas é no mínimo um dom. O educador é essa pessoa real que paga as contas de casa no final do mês, que sofre, que chora, que sorri, que tem decepções e alegrias, mas ao mesmo tempo, o mestre é um ser mítico, que lança sementes aqueles que serão homens e mulheres no futuro, sua missão permite mudanças incríveis, renova e significa a nossa presença neste mundo em que vivemos.


Feliz Dia do Professor!

terça-feira, 6 de outubro de 2015

O que é a tristeza se não um sentimento de Sinto Muito!


Ô sentimento que dá um nó na garganta, um vazio no peito e um frio na barriga. As palavras não saem, os olhos caem e a seriedade toma conta de ti.

Ô sentimento que engrena os pensamentos mais complexos, as lembranças mais obscuras, e as reflexões profunda.

Ô sentimento que empobrece a alma, que para o tempo, te deixa mareado e deixa chover em seus olhos.

Ô sentimento que rouba a luz do sol, que apaga as cores do céu e que nos deixa sem visão ampla.
Ô sentimento que não permite que seus olhos visualizem o horizonte, nem ao menos persiga aquela gaivota no mar.

Ô sentimento que nos permite o não querer, mas sem poder, que permite enxergar onde colocarei meu pé esquerdo depois que tirei meu pé direito.

Ô sentimento que me tens agora como prisioneira e não me deixa escapar.

Ô sentimento que me deixa duvidas de quem é o prisioneiro e quem aprisiona.

Ô sentimento que me coloca no colo e me deixa refém, nesse ciclo sem fim de dias cinzas, de neblina e frieza.

Esse sentimento que opõe a felicidade, rouba seu coração, te abandona ao relento e não passa de sentidos e sentimentos.