quinta-feira, 30 de abril de 2009

O choro reprimido da Lua

O Céu avisou que vinha ver a Lua
Euforica ela saiu para se refrescar
Encontrou alguem que da Terra te venerava
Era uma estrela que veio do Mar
Conversaram até a madrugada
O tempo passava e o dia clareava
Do alto do morro via-se o seu lar
Os carros aos poucos preenchiam as avenidas
A Lua foi trabalhar e a pensar ela se perguntou
O que houve? Esse conflito de sentimento veio atrapalhar?
Passou dois dias a sofrer
Antecipadamente veio a escrever para você
Ó Céu! Perdoa a Lua que aqui habita
Que esse coração solitário não se repita
No tilintar das estrelas e em qualquer momento da vida
pode-se ouvir trombetas dos anjos anunciando boas novas.
Amor entre o Céu e a Lua, torna-se incopatível na distância que se permanece.
Adeus com até logo
e um Até Breve

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Konnichiwa!


Sempre tive fascinação pela cultura oriental, lembro-me quando eu tinha uns 8 anos, vivia cantando uma musica em japonês que havia aprendido em um desenho, colocava fita adesiva transparente no cantinho dos olhos e puxava para dizer que era oriental, fui crescendo e a admiração aumentava, na 7ª série do colégio estava apaixonada por um colega descedente de Japonês, muito tímida eu nem tinha coragem de falar com ele (risos), acredite!

Cheguei aos 17 anos com a idéia fixa de namorar um oriental, mais isso não aconteceu (+ risos).

Assistia desenhos (mangás) que passavam na Locomotion - canal da TV fechada, pesquisava em livros sobre gueixas, samurais, chás, alimentos, hideogramas, comportamento...

Aos 18 anos fiz a minha primeira tatuagem, e advinha?! Um hideograma japonês bem pequeno nas costas, já tinha o desenho desde os 15 anos.

Entrei na Faculdade de Turismo e a fantasia de aprender japonês rondavam os meus dias, formei em inglês, estudei espanhol no Hotel, entendia um pouco de Italiano e o japonês ainda não faz parte da minha vida.

Até hoje leio mangás, assisto desenhos e daí veio minha segunda tatuagem, um anjo em mangá, aos 27 anos de idade não paro por aí, ontem assisti um filme que há muito tempo estava a tentar, "O ultimo Samurai", lí várias críticas desabonando o filme, mais eu não consigo ver um filme somente por diversão, tento viajar na linha de raciocínio real, do que aconteceu naquela época, o que era ser um Samurai, a disciplina dos japoneses, as influências estrangeiras, o respeito aos mais velhos, a arte da concentração, a leveza da mulher, a beleza das gueixas, o cultivo do arroz, o trabalho com o tempo e com a natureza.

Resumindo, amei o filme!

Ele traz a arte da guerra, liderança, a influência dos americanos em treinamento e fornecimento de armas para uma parte da guarda do imperador, enquanto do outro lado, o que chamavam de rebeldes, existiam os Samurais, que acreditava proteger o imperador, eles não portavam armas de fogo, mais tinham suas espadas, cavalos, armaduras, arco e flecha e a disciplina nos treinamentos, no casamento, no cultivo e no relacionamento interpessoal - eram suas maiores armas- o respeito ao próximo, ao tempo da natureza e a honra de cada guerreiro eram primordiais.

Bom...a fotografia do filme é linda, a história é fascinante, recomendo este filme para quem gosta ou tem interesse em assistir.


Se há vidas passadas, acredito que estive do outro lado, olhinhos puxados, comendo de "palitinho" e cuidando do cultivo.
Arigatô!



domingo, 26 de abril de 2009

Domingo é sempre assim

Cai a tarde.
Ouço cigarras cantando como se anunciasse a chegada da noite escura, no Céu azul, as nuvens parecem pinceladas com tinta branca, a luz do Sol refletida nos prédios tonalizam de laranja o fim do dia e o vento marca presença ao balançar as folhas que vejo daqui do alto.
Ouço ao longe o som da água que transcorre entre as pedras da minha fonte
Quebra-se o ritimo com o forte latido dos cachorros que interrompem a monotonia dos minutos que passam lentamente.
Meu coração acelerado tenta enteder a razão dos acontecimentos, procuro explicação, olho ao meu redor e encontro pontos de interrogação, indago a imagem refletida no espelho d'água, busco uma voz que possa me dizer o que desejo saber mais ouço a minha própria voz ecoando.
Percebo que a semana mais lenta que terei será essa, sinto-me perdida no tempo e no espaço, pressionada por todos os lados, como devo prosseguir?
O curso do rio está turbulento devido a tempestade.
Tempo vazio...
Tento preencher com leituras, mais é em vão, as palavras parecem distorcidas, as letras começam a embaralhar, os ventos a levam e eu fico admirando-as neste balé interminável.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Música: Tempestade (Pato Fu)

"Chegou a tempestade devastando o lugar
E quem viu desesperou-se e começou a chorar
O frio, queimando as plantas, castigando animais
A fome era o que mais assolava
Matando bons e maus em uma só tacada
O sol retoma logo a dianteira
Mandando avisar que o céu é dele e que tudo vai mudar
Tudo vai mudar
E já não existia mais tristeza no ar
Assim que o sol nasceu e começou a brilhar
A luz tranquilizou toda a população
A chuva já não nos preocupava
Havia novo gás pra crowd da parada
É o sol quem toma conta do planeta
E manda avisar que o seu povo não precisa mais chorar."

As leis da Natureza


A Chuva parou

O Sol timidamente anuncia o seu retorno

Enquanto as nuvens formam bolinhas de algodão em meio a imensidão azul do Céu

As pessoas caminham na rua dispostas a enfrentar o dia a dia, mesmo que esteja calor

Os solitários esquecem a tristeza de estar só e aproveitam para sair por aí

Os casais tem no calor a desculpa para despir-se ou tomar um belo sorvete

Para os operários chegou a hora de consertar o que foi destruido pela tempestade


Penso no lado positivo de uma chuva ou uma tempestade, você sempre terá a certeza que um dia ela vai cessar e que mesmo deixando estragos, podemos começar tudo de novo, com mais maturidade de escolhas para o material melhor numa construção, para um caminho seguro numa caminhada.

Até a próxima Tempestade....
de idéias, é claro! ;)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Criar, imaginar, fluir...

Criamos mundos complexos, perplexos, conexos
Complicamos o rumo da corrida desvairada da vida
Ficamos perplexos diante de qualquer ação que devemos executar
Somos conexões, estamos conectados, conectamos

Seres enérgeticos vibrando em ondas
Ondas inperceptiveis, insípidas e inodora
O corpo envolvido por coroas de cores emanando diferentes sensações

Sensatos, não somos
Seres insatisfeitos descreve como agimos
Ações lentas para os olhos do tempo
Tic tac Tic tac
O relógio não para

Paramos para a vida quando desistimos
Palavras sem sentido, sem nexo
O que é o dia sem a noite?
O que é o futuro sem o ontem?

Entender, crer, crescer
A vida é cheia de surpresas
Hoje, na desordem cronológica dos pensamentos que vagam a minha cabeça, eu escrevo, é como se o computador sobrecarregasse de informações e fosse prioritário expulsar alguns arquivos.

Palavras na lixeira

Aperto o botão

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